Já estão em Campos as primeiras 4.100 pintinhas para o início do projeto de Avicultura Caipira, em parceria entre Prefeitura de Campos, Colégio Agrícola Antônio Sarlo e Uenf. As aves, todas fêmeas, vão ser criadas até a idade adulta e depois destinadas, a preço de custo, dentro de algumas semanas, a pequenos produtores da Agricultura Familiar.
— É uma importante alternativa para os agricultores que ganham mais esta opção para diversificar suas atividades aumentar a renda. Tradicionalmente, os ovos da galinha caipira têm melhor valor no mercado, como um produto diferenciado. O governo vem semeando o futuro, levando ao agricultor familiar, inovações e diversificação das atividades, geração de maior receita e empregos — destaca o secretário de Agricultura, Robson Vieira.
As pintinhas permanecem sob temperatura controlada. E a composição da ração vai mudando durante o crescimento. “Quando chegarem à idade adulta, as galinhas serão entregues aos produtores, pouco antes do Natal. Elas vão para um regime semiconfinado: uma parte do dia presa e a outra solta no campo, o que caracteriza a ‘galinha caipira’”, explica o técnico agrícola da SMA Leandro Barreto.
Quando forem entregues aos agricultores, as aves já estarão com 14 semanas. E 15 dias depois, entram na fase de postura. “Em um ano e meio, as 4 mil galinhas, somadas, botarão mais de 1,5 milhão de ovos”, explica o mestrando Juan Carlos Quintero. Ele atua no projeto pela Uenf, auxiliado pelo estudante Juliano Ferreira, do último ano de Técnico Agrícola pelo colégio. “Projetos assim são importantes porque auxiliam estudantes em todos os níveis”, completa.
— É importante essa ajuda mútua, porque as pintinhas ajudam no trabalho com nossos alunos. O Colégio Agrícola também pode utilizar na parte prática. E até alunos do IFF de São Fidélis também são beneficiados. E os alunos também colaboram na capacitação dos produtores — explica a coordenadora do Programa de Capacitação em Avicultura da Uenf, professora Karoll Torres. (A.N.)