Amigos, familiares e desportistas se despediram nesta segunda-feira do ex-jogador Marcos André, de 60 anos, cujo corpo foi sepultado no Cemitério do Caju. Marcos André Sardinha de Almeida estava enfrentando uma enfermidade que lhe afetava o intestino. No sábado, sofreu duas paradas cardíacas, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Prontocárdio, onde veio a falecer
Marcos André fez parte da jovem equipe do Goytacaz que subiu para a primeira divisão em 1982, comandada pelo técnico Vicente Arenari, formada por Jorge Luis; Ditinho (Ualdo), Gilberto, Cléber e Valtair; Vanderley (Cláudio Neves), Gilmar e Marcos André; Chita, Cláudio José e Helinho.
— Ele era um jogador habilidoso, tinha um bom passe e que sabia lançar a média distância. Batia bem faltas e dava um efeito incrível na bola na cobrança de escanteios. Se não optasse pela carreira na Petrobras, teria bom futuro no futebol — lembrou o comentarista esportivo Fernando Antônio.
Marcos interrompeu muito cedo a sua carreira nos gramados porque passou num concurso para trabalhar na Petrobras, após formação profissional na antiga Escola Técnica Federal, hoje IFF(Instituto Federal Fluminense).
Amigo do ex-jogador e funcionário da estatal, o ex-vereador e secretário municipal de Agricultura de Campos, Nildo Cardoso, lembra dos últimos encontros com Marcos André.
— Marquinhos fez parte comigo da turma de 1982 do curso de mecânica na Escola Técnica Federal. Ele sempre comparecia aos nossos encontros todos os anos, mas ultimamente andava meio depressivo com a enfermidade. Mas, independentemente, a gente se via sempre nos encontros entre os ex-alunos. Aquela turma marcou muito porque todos nós éramos uma irmandade. Foi uma grande perda, mas ele descansou porque andava muito doente — disse.
Marcos André deixou a esposa Aladilce e dois filhos, Gabriel e Andréia.