A revitalização da cultura do coco está na mira do Governo do Estado por meio da Emater, vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento. A ação busca dar novo fôlego para a atividade econômica que envolve cerca de 600 produtores e mais 200 famílias em diferentes regiões fluminenses, inclusive de Quissamã, maior produtor do estado.
– Iniciamos o trabalho visando a revitalização da cultura do coco no estado do Rio de Janeiro, que na década de 1990 teve sua expansão no estado, atingindo em 2009 a produção de 22,5 milhões de litros de água de coco. Entretanto, nos últimos 10 anos, a produção caiu vertiginosamente, chegando a 6,7 milhões de litros de água de coco em 2018. O programa de revitalização da cultura tem por objetivo recuperar os coqueirais e aumentar a oferta de coco verde, garantindo o abastecimento das quatro agroindústrias que envasam água coco fresh no Estado – explica o diretor técnico Emater-Rio, João Batista Alves Pereira.
A proposta do programa é dobrar a atual produtividade média de 50 frutos/coqueiro/ano para ao menos 100 frutos/coqueiro/ano, e recuperar cerca de mil hectares em dois anos. O programa irá atuar nos municípios polos de produção localizados nas regiões das Baixadas litorâneas, Metropolitana e Norte do Estado do Rio de Janeiro.
— Se pensarmos em rendimento, em valores pagos brutos, há uma variação de R$ 20 mil, chegando a R$ 25 mil por hectare”, diz Pereira que visa trabalhar com 2,2 mil hectares no estado — afirmou João Batista.