Paulo Renato do Porto
12/08/2019 22:43 - Atualizado em 19/08/2019 13:24
O superintendente municipal de Abastecimento de Campos, Nildo Cardoso, previu nesta segunda-feira que, na próxima semana, já deverá ser publicada no Diário Oficial do Município a autorização do prefeito Rafael Diniz para a liberação de R$ 2,3 milhões visando a dar logo início às obras do Polo Agroalimentar do Norte Fluminense, a Central de Abastecimento de Campos (Ceascam), onde funcionou a antiga Ceasa, em Guarus.
Além destes recursos, há outra verba para o empreendimento, por conta de emenda parlamentar do deputado federal Felício Laterça (PSL), no valor de R$ 1 milhão.
— Sem dúvida, o projeto do Polo Agroalimentar tem tudo para ser uma verdadeira revolução na economia e agricultura regional. Nosso futuro passa pela agricultura — sentenciou Nildo.
O superintendente de Abastecimento de Campos lembrou das incertezas dos royalties do petróleo.
— Em novembro, vamos tomar conhecimento se vamos continuar com o que temos de royalties ou vamos ficar quase sem nada, com o julgamento da liminar no Supremo Tribunal Federal (STF). A verba dos royalties representa para nós uma incerteza. A agricultura é para sempre — falou Nildo Cardoso.
As obras incluem a construção de um pórtico de acesso com guarita com segurança informatizada e balança de pesagem; espaços para o setor administrativo com escritórios e duas agências bancarias; dois pavilhões com 72 boxes comerciais; estacionamento privativo para funcionários e visitantes; Iluminação de led nos postes com captação de energia solar; áreas de alimentação com bares, restaurantes e food truck parking; pedra alta com 2.400 quadrados para comercialização de produtos; e pedra baixa para a agricultura familiar.
Há ainda a construção de áreas de estacionamento e manobras para caminhões e carretas; e para circulação de 5 mil pessoas por dia e de 3.500 caminhões e veículos.
Segundo ainda Nildo Cardoso, o projeto visa tornar o Polo Agrolimentar o principal entreposto de hortifrutigrangeiros entre o Rio de Janeiro e Vitória. As estimativas apontam para uma redução do valor dos alimentos em até 20%.