Paulo Renato do Porto
08/08/2019 21:18 - Atualizado em 15/08/2019 17:49
O serviço de transporte aéreo de Campos poderá contar em breve com o retorno de voos para São Paulo, informou o diretor da Folha da Manhã, Christiano Abreu Barbosa, em seu blog. A MAP Linhas Aéreas, empresa de aviação com sede em Manaus, em fase de ascensão no mercado, já solicitou à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) permissões para voos do Aeroporto de Congonhas ao Bartolomeu Lisandro.
A empresa amazonense, que opera nas ligações de cidades de médio porte com as grandes capitais, também solicitou voos ligando a capital paulista a outras cidades como Rondonópolis (MT), Araraquara (SP), Bauru (SP), Dourados (MS), Ponta Grossa (PR) e Rio Verde (GO).
Outras empresas como a Azul, a Passaredo e a Two também solicitaram voos de Congonhas para outras cidades do interior brasileiro.
Atualmente, uma empresa apenas (a Azul Linhas Aéreas) opera com voos comerciais no aeroporto de Campos, agora municipalizado e administrado pela Infra Aeroportos juntamente com a Prefeitura, através da Codemca (Companhia de Desenvolvimento de Campos).
O movimento do Bartolomeu Lisandro, em sua maior parte, é feito por aeronaves fretadas ou particulares que atendem aos trabalhadores e executivos que atuam nas plataformas da Bacia de Campos ou no Porto do Açu, em São João da Barra.
A MAP tem como foco o mercado regional no norte do país. Segundo alguns portais especializados em aviação comercial, esses voos foram apenas solicitados à Anac, e podem sofrer alterações até o anúncio oficial da companhia aérea. Logo, esses dados são apenas provisórios, sem uma confirmação definitiva de datas e horários de operação de voos.
De acordo com a Anac, a MAP e as outras empresas deverão comprovar requisitos operacionais exigidos junto a Infraero e ao órgão de controle do espaço aéreo para operar nas rotas comerciais pretendidas. As companhias aéreas terão até esta sexta-feira (09/08) para comprovar os requisitos operacionais.
O Bartolomeu Lisandro está começando este ano, a partir da gestão da Infra, um ciclo de investimentos cujos destaques são a construção de um novo terminal de passageiros para a aeronavegação offshore, além da reforma do atual terminal para atender à aviação comercial; a construção de um novo Parque de Abastecimento de Aeronaves e a ampliação do pátio de estacionamento de aeronaves.