Campanha no HEAA reúne doadores de sangue para o Hemocentro
Verônica Nascimento 16/07/2019 12:55 - Atualizado em 17/07/2019 17:08
  • Doação de sangue no HEAA

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    Doação de sangue no HEAA

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    Doação de sangue no HEAA

 
A coleta de sangue na unidade móvel do Hemocentro Regional esteve, nesta terça-feira, no Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA). Em poucas horas, várias pessoas se apresentaram, algumas delas parentes de pacientes internados no hospital. “É muito importante essa coleta aqui, no Álvaro Alvim, que é referência em oncologia e realiza diversas cirurgias de grande porte. A doação é muito rápida e só traz benefícios, para doador e receptor”, disse a médica do Hemocentro Fernanda Cordeiro. O diretor geral do HEAA, Geraldo Venâncio, confirma os benefícios da doação de sangue para o doador. A ação aconteceu até as 15h. 
— A doação é como se fosse um transplante, porque o sangue é um tecido, e faz muito bem ao doador. Poucas pessoas sabem disso, mas, com a doação, o doador passa por um verdadeiro check-up, com o exame do seu sangue para todas as doenças infecciosas mais prevalentes. Outro benefício para o doador é que a doação estimula a medula a produzir sangue. Então, sob todos os aspectos, a doação, além da nobreza do gesto, que ajuda a salvar vidas, faz muito bem à saúde — explicou o médico.
Sheila de Fátima Moreira Mussi concorda. “Minha mãe era doadora e sempre falou que doar só faz bem. Eu me tornei doadora em 2005, quando uma professora de uma academia que eu frequentava, quando morava em Niterói, precisou de sangue. Depois, um primo, que estava no Inca (Instituto Nacional de Câncer), também precisou e, depois, ainda, minha avó. Em Campos, passei a doar no Hospital Ferreira Machado e, a cada doação, me sinto mais leve, realizada, por ajudar pessoas e, também, por renovar meu sangue”.
Daline Gonçalves Moraes de Souza, que trabalha no Álvaro Alvim, estava entre os 20 doadores que se apresentaram no ônibus do Hemocentro nas primeiras horas da ação. “Sou doadora há mais de 10 anos, antes mesmo de trabalhar no hospital. Mas aqui, principalmente, a gente percebe a importância da doação, até porque não sabemos quando vamos precisar”.
Aparecida Nunes doou sangue pela terceira vez. “Não dói, só faz bem e é muito legal”, disse a jovem, que terminava a doação em uma das três poltronas do ônibus do Hemocentro, enquanto Emerson Lopes, em outra, iniciava o procedimento. “É a minha primeira doação, mas sempre quis ser um doador. Estou ficando direto no hospital, porque minha mãe está internada e, quando vi o ônibus, aproveitei. É muito gratificante saber que uma ação sua vai ajudar alguém, que, mesmo não sabendo a quem, você vai fazer um bem”, disse o jovem, cuja doação levou cinco minutos.
— É fundamental que as pessoas saibam que estamos aqui para tirar qualquer dúvida sobre informações equivocadas que podem afastar possíveis doadores. Seguimos todos os critérios, com exames e avaliações, tudo para garantir a segurança do doador e do paciente que será beneficiado com a doação. Assim como o Álvaro Alvim, o Hospital Ferreira Machado, que é o centro de atendimentos a traumas, realiza muitas cirurgias que necessitam de sangue e, infelizmente, tem dias que o Hemocentro não alcança a taxa mínima de doação. A gente não sabe o que pode acontecer com a gente amanhã. Vemos muitos acidentes, todos os dias. Doar sangue é um ato de amor e só traz benefícios — reafirmou a médica do Hemocentro Regional Fernanda Cordeiro.

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