O Aeroporto Bartolomeu Lisandro espera por melhores dias para decolar rumo a uma estrutura melhor e alavancar o desenvolvimento da região. O principal desafio da empresa Infra Aeroportos, concessionária que administra o terminal aeroviário, é aperfeiçoar as condições para receber os passageiros em suas dependências com a construção de um novo terminal. Neste semestre, o aeroporto registrou número de pousos e decolagens superior ao mesmo período do ano passado.

— Este ano, a Infra realiza um ciclo de investimentos cujos destaques são a construção de um novo terminal de passageiros para a aviação offshore, além da reforma do terminal existente para atender exclusivamente a aviação comercial, bem como a construção de um novo pátio de abastecimento de aeronaves — disse Cipriano Magno, diretor da Infra.

Segundo ele, as ações visam adequar a estrutura do aeroporto para atender numero maior de vôos nas aviações offshore e comercial.

— Nossa missão é transformar o aeroporto num complexo aeroportuário que satisfaça a crescente demanda de todo Norte Fluminense com relação a um transporte aéreo confortável, seguro e prático em termos de logística. Acreditamos que a ampliação e melhorias da infraestrutura existente serão indutoras do aumento da demanda, junto às alterações no marco regulatório da aeronavegação comercial, e a retomada do crescimento da produção de petróleo na Bacia de Campos — afirmou ainda Magno.

Nos seis primeiros meses de 2019, o aeroporto registrou 7.818 operações entre pousos e decolagens, incluindo a movimentação da aviação comercial e do setor offshore. No ano passado, foram 7.725 operações.

A crise da Petrobras e a redução dos investimentos na Bacia de Campos podem ter influído na queda do número de usuários no primeiro semestre, quando houve registro de 69.059 passageiros pelo terminal aeroportuário. Em 2018, foram 82.400 pessoas que utilizaram o aeroporto no mesmo período.

As obras no aeroporto se somam a outros projetos na área da logística e infraestrutura, fundamentais para o futuro da região.

— Trata-se de uma obra de 1.200 metros quadrados, uma construção do terminal será um ponto crucial deste processo de revitalização do aeroporto a partir da concessão com a divisão entre os terminais de passageiros do setor offshore e da aviação comercial a fim de proporcionar maior conforto a todos— disse o presidente da Codemca (Companhia de Desenvolvimento de Campos).