Entidades de representação dos setores público e privado da região se reúnem nesta quarta-feira em Campos, às 15h, na sede regional da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) a fim de estabelecer linhas de ação para cobrar dos governos estadual e federal investimentos em obras de infraestrutura, como a Ponte da Integração e o novo traçado da Rodovia BR 101 em Campos. A ideia central do encontro é dar forma ao conjunto de reivindicações do I Seminário de Desenvolvimento Regional promovido pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte/Noroeste Fluminense (Cifeenf), no último dia 24, no Centro de Convenções da Uenf.

Entre as entidades presentes, além da Firjan, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Associação das Indústrias da Codin, entre outras, e os prefeitos com representação no Cideenf.

— Vamos fazer uma análise crítica do Seminário, não deixar morrer aquela disposição, aquele entusiasmo daquele encontro na Uenf e cobrar das autoridades um cronograma sobre obras como a Ponte da Integração e o novo traçado da BR 101. É fundamental termos aqui investimentos em logística e infraestrutura para mantermos aqui as atuais e atrairmos novas empresas para Campos e a região — disse Lucas Vieira, da Associação das Indústrias da Codin.

O gerente do Sebrae em Campos, Gilberto Soares, vai propor que as entidades empresariais pactuem com grandes empresas (como Águas do Paraíba e Super Bom, entre outras) um programa local de compras a fim de melhorar o cenário de vendas no comércio campista.

O presidente da Acic, Leonardo Castro de Abreu, ressaltou a importância da reunião na Firjan. 

— Acho muito importante a sociedade civil organizada, que participou do I Fórum de Regional da Região Norte e Noroeste se reunir, para avaliar os pontos positivos e negativos do evento organizado pelo Cideenf e que contou com o apoio da Acic. Foi muito produtivo , dando uma noção aos empresários do potencial econômico e como podemos nos preparar para atender essa demanda, principalmente voltada para o Porto do Açu, que promete aquecer toda a economia. Essa é a hora de sentarmos e discutimos ações para a retomada do desenvolvimento e também de convidar outras empresas. Estou confiante na retomada da economia — destacou Leonardo. (P.R.P.P) (A.N.)