A coluna Radar, no site da revista Veja, informou que os filhos do ex-governador Anthony Garotinho (sem partido), os deputados Wladimir (PSD) e Clarissa Garotinho (Pros), gastaram em cinco meses de legislatura em Brasília R$ 41.435 em aluguel com automóveis particulares.
De acordo com a publicação, Clarissa desembolsa R$ 4 mil por mês com os carros, enquanto Wladimir utilizou R$ 6,4 mil mensais com os veículos para uso próprio. Ainda segundo a postagem, os valores de dinheiro da Câmara Federal utilizados por Clarissa para passagens aéreas entre Brasília e o Rio de Janeiro chega a R$ 47.849.
No total, segundo o Portal da Transparência da Câmara, Wladimir já utilizou R$ 90.620,74 da cota de atividade parlamentar desde o início do mandato, em fevereiro, enquanto o valor gasto pela irmã no mesmo período foi de R$ 72.974,69.
Em nota, a assessoria de Wladimir Garotinho disse que a locação de veículos é garantida pela Câmara porque o deputado não possui carro oficial. “Ao efetuar a locação de dois veículos, um para Brasília e outro para Campos, os valores (de contrato) se encontram bem abaixo do preço de mercado. Cada parlamentar exerce o seu mandato individualmente, não se pode somar o gasto dos dois só porque são irmãos e residem em cidades diferentes. Além disso, o deputado Wladimir Garotinho abriu mão da aposentaria especial dos congressistas”.
Também por nota oficial, a assessoria de Clarissa diz que ela segue todas as orientações para bom uso da cota. “A locação do veículo, necessário para atender os deslocamentos em Brasília, foi feita dentro dos valores compatíveis aos do mercado. Com relação as passagens aéreas, vendo que as tarifas praticadas pelo setor aéreo tiveram uma alta significativa, o gabinete tem feito um revezamento entre a equipe que se desloca para acompanhar a atividade legislativa. A coluna induz os leitores a uma interpretação equivocada uma vez que os gabinetes da parlamentar e de seu irmão Wladimir são diferentes, têm gastos e prestação de conta próprios, que não podem ser contabilizados em conjunto apenas pelo laço familiar. Cabe ainda informar que, a deputada escolher por não optar pelo Regime Especial de Aposentadoria Parlamentar, isso sim um privilégio a ser combatido”.