O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta segunda-feira (10) para julgamento um pedido de liberdade apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é que o pedido seja analisado nesta terça (11) ou dia 25 de junho, pela Segunda Turma do STF.
O pedido foi apresentado pela defesa de Lula no ano passado, quando Sérgio Moro aceitou o convite do então presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça.
Como teve a condenação confirmada em segunda instância, no ano passado, Lula foi preso em abril do ano passado e levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). Em abril deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou o caso e também manteve a condenação, mas reduziu a pena.
O habeas corpus liberado para julgamento começou a ser analisado em dezembro do ano passado. Após dois votos contra a concessão da liberdade a Lula, Gilmar Mendes pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
De acordo com interlocutores do STF, pesou na decisão de Gilmar Mendes de liberar o caso para julgamento o fato de o site The Intercept ter divulgado neste fim de semana mensagens segundo as quais Sérgio Moro, ainda como juiz da Lava Jato, orientou a atuação de procuradores.