Ida de secretários à Câmara é adiada
Aldir Sales 04/06/2019 21:12 - Atualizado em 10/06/2019 16:37
Aldir Sales
O presidente da Câmara Municipal de Campos, Fred Machado (PPS), anunciou o adiamento da visita dos secretários municipais de Gestão, André Oliveira; de Transparência e Controle, Marcilene Daflon; e de Fazenda, Leonardo Wigand, que inicialmente estava estipulada para amanhã. A justificativa foi o grande volume de demandas apresentadas pelos servidores públicos que estão em greve. A mudança de data foi adiantada pelo líder do governo no Legislativo, vereador Paulo César Genásio (PSC), na última segunda-feira, durante entrevista ao programa Folha no Ar, na rádio Folha FM 98,3.
Fred explicou que, ao todo, foram formuladas 56 questões ao secretário e que ele vai pessoalmente, hoje, na Prefeitura para marcar uma nova data com os secretários. Segundo a vereadora de oposição Josiane Morumbi (PRP), há a possibilidade que a comitiva vá à Câmara na quinta-feira da semana que vem (13).
Josiane explicou, ainda, que ela e Fred conversaram sobre o assunto e concordaram com a mudança. Representantes dos servidores disseram que querem ter voz durante a audiência, porém, o único dispositivo no regimento interno da Câmara que prevê a participação popular é audiência pública. No entanto, haveria necessidade de se protocolar formalmente o pedido para só depois colocar em votação no plenário para decidir pela aprovação ou não.
Pela via mais rápida, Fred fez o convite direto aos secretários, que aceitaram a ida ao Legislativo. Porém, esse dispositivo não permite a participação popular. A negociação entre Josiane e Fred é para que pelo menos quatro representantes dos servidores sejam ouvidos durante a audiência com os representantes do Executivo.
Folha FM - No debate entre Genásio e Josiane, na última segunda-feira, no programa Folha no Ar, o líder do governo também propôs a convocação da ex-prefeita Rosinha Garotinho (Patri) depois que Josiane protocolou o pedido de convocação do atual prefeito Rafael Diniz (PPS).
— Eu defenderia que tivesse um contraponto e pudesse levar a ex-prefeita Rosinha Garotinho. E que ela pudesse esclarecer o porquê da PreviCampos e Fundecam estarem nessas situações, de como foi feito o acordo com a Caixa Econômica Federal sobre a “venda do futuro”. Até hoje não conseguimos entender. Se o governo passado não fizesse a “venda do futuro”, os salários dos servidores seriam reajustados hoje — declarou.

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