A abertura do mercado de gás natural tem o potencial de destravar e atrair novos investimentos na ordem de R$ 240 bilhões. Esse foi um dos principais temas discutidos durante a Brasil Offshore 2019, em Macaé.
O tema também foi abordado durante a reunião da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento Sustentável do Petróleo e Energias Renováveis, na Arena ONIP. O encontro contou com a presença de instituições ligadas ao mercado de petróleo e gás, prefeitos da região e do deputado federal Christino Áureo, presidente da Frente.
— Um mercado de gás mais competitivo não é só bom para o mercado, significa mais industrialização, inclusive para a região — disse ele.
Uma série de medidas aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para abertura do mercado de gás natural no Brasil deve promover mais concorrência e trazer benefícios para a indústria. As medidas são focadas no acesso às infraestruturas essenciais (escoamento, importação, tratamento e transporte), criação dos mercados livres estaduais e soluções para questões tributárias.
Para a Firjan, este cenário deverá trazer uma estrutura de preços mais competitiva, como consequência de uma maior atração de agentes, além de novos investimentos, contribuindo para a retomada econômica do país e do estado do Rio, com geração de emprego, renda e arrecadação de tributos.
Para o presidente da Firjan Norte Fluminense, Fernando Aguiar, esta edição foi marcada pela expectativa de retomada do mercado na região.
— A Petrobras sinaliza que continua forte na região com a aquisição de mais três plataformas até 2023 e investimentos na ordem de US$ 20 bilhões nos próximos cinco anos. Com os investimentos nos campos maduros e o novo mercado do gás, os empresários estão apostando em mais um ciclo, só que mais curto — afirmou ele. (A.N.)