Uma das principais feiras da indústria de petróleo e gás da Bacia de Campos começa nesta terça-feira e vai até sexta-feira, das 14h às 21h, no Centro de Convenções de Macaé. Neste ano, a Feira Brasil Offshore terá participação diversificada, motivada pelos atuais negócios e perspectivas da indústria para os próximos anos.
A feira acontece em um momento em que a expectativa do mercado de óleo e gás é de reaquecimento da indústria e o setor vê como estratégico e ponto de partida para a retomada dos negócios. A realidade macroeconômica é de otimismo e existe uma movimentação no segmento para que haja o investimento certo nessa nova fase.
Diferentes painéis trarão diversificados temas com presença de moderadores e nomes de destaque da indústria. É esperado mais 53 mil visitantes, 600 marcas nacionais e internacionais, e R$ 300 milhões em geração de negócios. Em vinte anos de realização, gerou um R$ 1,5 bilhão em negócios, e contou com a presença de mais de 2.500 marcas e 200 mil profissionais com grande poder de decisão e efetiva capacidade para concretizar negócios.
A realização de dois leilões de petróleo e gás em 2019 e a 16ª rodada de licitações de blocos vão oferecer novos campos pelo regime de partilha com expectativas de retornos financeiros bilionários aos cofres públicos. A entrada de empresas estrangeiras no mercado também traz novas projeções para o mercado brasileiro. Além disso, a indústria já caminha para desenvolvimento da produção de gás natural como uma nova alternativa para geração de energia.
Buscando aprofundar essas discussões e apresentar soluções, empresas e autoridades do setor se reuniram na Avant Première da Brasil Offshore, no último dia 19, e debateram sobre os avanços e oportunidades da indústria e seu impacto para a o crescimento e o desenvolvimento nacional.
Entre as autoridades, o Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix; a Gerente de Petróleo, Gás e Naval da FIRJAN, Karine Fragoso; o Secretário Geral do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Milton Costa e o prefeito Dr. Aluizio.
— Dizem no Nordeste que quando chove no dia de São José, é sinal que teremos colheita no dia de São João. O nosso São João não será no dia 24, ele vai esperar mais um dia e vai começar no dia 25 e vai até o dia 28. Vamos plantar essas boas notícias para que a gente possa colher os frutos no futuro. Eu diria para quem está desempregado e a procura de uma oportunidade que a hora é essa. E a expectativa move a bolsa de valores, investidores e até a geração de empregos — concluiu Márcio Félix.