A Pastoral do Teatro da Igreja São Benedito em Campos esta completando cinco anos de atividades e promove a evangelização através da arte cênica. Além das apresentações natalinas, o grupo tem levado a arte teatral para outras cidades. A inspiração vem do jesuíta São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, patrono do grupo juntamente com São Benedito.

Anchieta produziu teatro em terras brasileiras, com o único objetivo de catequizar e evangelizar os índios e colonos. Fazendo forte uso desse instrumento pedagógico, a representação de cenas cristãs faladas em tupi, transformou o Brasil pagão em católico e cristão.

A história do grupo começou de um sonho realizado no dia 24 de dezembro de 2015 encenando o “Auto de Natal”, na Missa do Galo na Paróquia. Daí foram 16 encenações diferentes e hoje o grupo realiza outros espetáculos de fé e evangelização.

A professora Priscila Lisboa Duarte fala da alegria em participar das representações que acontecem todos os anos na Igreja de São Benedito. O último espetáculo aconteceu na Semana Santa com a representação da Via Sacra que marcou o projeto pastoral

— Participar da Pastoral do Teatro é poder sentir na pele um pouco da vida daquele que se fez homem e se sacrificou por nós. Não importa o tamanho da sua participação, todas são importantíssimas na enorme responsabilidade que é representar um pouco da vida de Cristo e sua doação na Cruz — destaca Priscila.

A psicóloga Josiane Firmo fala que desde criança tem paixão pelo universo das artes. E é no teatro sacro que se realiza e recomenda a atividade teatral no desenvolvimento de competências comportamentais, tais como capacidade de trabalhar em equipe, comunicação, empatia, capacidade de resolver problemas.

— Sou apaixonada pelo universo das artes e encontrei na Pastoral do Teatro Sacro uma forma belíssima de evangelizar, de levar ao conhecimento do povo de Deus diversos acontecimentos da fé católica, como o nascimento e a Paixão de Cristo, além da reflexão sobre a vida de vários santos da igreja e os títulos de Maria Santíssima. Tenho a alegria de partilhar essa vivência com minha família e isso nos edifica muito — acentuou.

O professor Maycon Borges destaca que as representações artísticas encantam e comovem a tantos por onde elas têm o privilégio de acontecerem. “São emoções indescritíveis para quem participa desta obra de evangelização e delicadeza para com Deus e sua Igreja”, disse. (A.N.)