Chequinho: Justiça determina bloqueio de R$ 18 milhões de Garotinho e Rosinha
14/06/2019 20:09 - Atualizado em 14/06/2019 22:44
Os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (sem partido) e Rosinha (Patri) se tornaram réus de novo na Operação Chequinho. O juiz Leonardo Cajueiro, da 2ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes, recebeu a denúncia do Ministério Público e determinou o bloqueio de R$ 18.047.277,00. A decisão, no entanto, indeferiu o pedido de prisão preventiva dos dois. A Garotinho foram impostas medidas cautelares como recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, tornozeleira eletrônica e a proibição de ir a Campos ou a escritórios de representação do município.
O ex-governador já foi condenado em primeira instância em ação penal da Justiça Eleitoral, enquanto Rosinha foi condenada em ação cível-eleitoral do mesmo “escandaloso esquema”, também na Justiça Eleitoral. É a primeira, vez, porém, que o casal é réu por suspeita de crimes apontados pela Chequinho na Justiça comum
O valor bloqueado diz respeito ao que teria sido desviado da prefeitura da cidade no Norte Fluminense entre os meses de julho e dezembro de 2016 — na época, comandada pelo casal: Garotinho era o secretário de Governo da mulher.
O moço é acusado de praticar os crimes de supressão de documento (18.834 vezes), peculato (82.248 vezes) e crime de responsabilidade de prefeito — em conjunto com Rosinha.
Garitinho emite nota
No Facebook, o ex-governador Anthony Garotinho se posicionou sobre o caso. Ele chega a mencionar que o “STF já determinou a suspensão da operação 'Cheque Cidadão' por conta da suspeição do promotor Leandro Manhães”. A informação não é de toda fiel aos fatos. A operação Chequinho continua tendo desdobramentos, inclusive com condenações recentes de aliados do ex-governador. O ministro Ricardo Lewandowski suspendeu o julgamento do recurso de apelação na ação penal que Garotinho é réu. Quanto à suspeição do promotor, foi julgada improcedente. Para Lewandowski, seria oportuno ao menos conhecer o conteúdo do procedimento de investigação criminal instaurado pelo Ministério Público em razão das representações contra o promotor. Confira a íntegra da nota:
Com informações do Extra, Extra (Berenice Seara)
Mais informações na edição deste sábado (15) da Folha da Manhã.

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    Arnaldo Neto

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