Aldir Sales
09/05/2019 19:33 - Atualizado em 15/05/2019 21:32
A Prefeitura de Miracema, no Noroeste Fluminense, denunciou nas redes sociais que o vereador Aimoré Almeida (PV) teria ameaçado um funcionário do município com uma arma durante abordagem a um caminhão de limpeza de fossa. O parlamentar, que é policial militar, nega as acusações, diz que não sacou a arma e que flagrou o veículo despejando os dejetos em local proibido.
De acordo com publicação no Facebook nesta semana, a Prefeitura diz que o vereador “ao avistar o caminhão limpa fossa, (...) pediu que o motorista do veículo descesse e, de arma em punho, um revólver calibre 38, procedeu a abordagem ao trabalhador”, o que classificou de “ato lamentável”.
A Prefeitura também diz que o caso foi levado à 137ª delegacia e a documentação encaminhada à Câmara Municipal.
No entanto, Aimoré nega as acusações. Em vídeo postado nas redes sociais, o vereador nega que tenha sacado a arma e acusou a Prefeitura de crime ambiental.
— Recebi várias ligações de que um caminhão limpa fossa estava despejando esgoto onde estava sendo construída a ETE (estação de tratamento de esgoto). Como vereador, fui ao local e constatei um crime ambiental. Como policial que sou, procedi como policial. Acionei a PM, fiz a abordagem. Pedi para o motorista descer, mas ele não quis. Utilizei os meios necessários como policial para fazer a abordagem. Em momento algum destratei nosso funcionário. Fiz o boletim de ocorrência. Acredito que o funcionário desconhece que a ETE não está pronta. Acredito na inocência dele. Você não sabia, mas quem mandou você jogar, estavam limpando as fossas e jogando no Ribeirão Santo Antônio. Estou fazendo meu papel de vereador — finalizou.