A Prefeitura de Campos confirmou, nesta terça-feira (28), a morte de uma mulher, de 27 anos, e um menino, de 6, por H1N1. De acordo com a assessoria, a mulher era moradora de outro município, mas não informou qual. Ela estava internada em um hospital da rede pública e morreu no 3 de maio. Já a criança estava internada em um hospital particular e veio a óbito no dia 18 de maio. O município não informou quando os pacientes deram entrada nas unidades hospitalares. Ainda segundo o órgão, os dois não estavam vacinados. Além das mortes, foram notificados 17 casos, sendo três de cidades próximas.

“A mulher estava internada em um hospital público de Campos e faleceu no dia 03 de maio mas a confirmação do diagnóstico ocorreu no final de semana. O menino estava em um hospital particular e faleceu no último dia 18. A Vigilância em Saúde afirma que as demais informações não serão divulgadas pelo órgão sem a autorização da família”, informou o município em nota.

A equipe de reportagem entrou em contato, também, com o Ministério de Saúde e a secretaria estadual de Saúde. O órgão federal informou não ter informações detalhadas sobre os casos. “Nosso recorte traz os casos e óbitos por estado”, informou em nota. O estado não se manifestou sobre os questionamentos.

No último sábado (25), o município informou o primeiro caso confirmado da doença e outros 11 em investigação. Na ocasião, a assessoria não passou nenhuma informação sobre o paciente.

Segundo a Prefeitura, somente 52,22% da população recorreram aos pontos de vacinação contra a gripe Influenza no município. Campos imunizou 62.275 pessoas até o último dia 23. Como a expectativa é imunizar mais de 126 mil pessoas até o dia 31 de maio, os números ainda estão abaixo do esperado no município.

A assessora chefe da Vigilância Epidemiológica, Roberta Lastorina, alerta que a vacinação é de extrema importância para a não evolução das formas graves e até mesmo morte pela gripe. “A procura ainda está baixa. Precisamos que as pessoas busquem as unidades de saúde para se vacinar”, disse Lastorina.

Para a imunização, é necessário levar o cartão de vacinação e documentos de identificação com foto (pessoal e funcional para profissionais da saúde e da força de segurança). Caso seja puérpera ou gestante, trazer cartão de gestante. A assessora chefe da Vigilância Epidemiológica destaca ainda que os familiares de pessoas acamadas devem acionar o serviço via telefone. Basta ligar para o número (22) 98175-2482 e faremos o agendamento para vacinar essas pessoas em suas casas.