O edifício Vollare, situado na rua Mariano de Brito, na Pelinca, interditado no final do ano passado após a ruptura do pilar estrutural da garagem, já recebeu 95% dos moradores. Segundo o síndico, Ricardo Gomes, a parte principal da estrutura do prédio está pronta e apta para morar. Na próxima segunda-feira (13), haverá uma assembleia dos moradores para decidir os reforços estruturais secundários do edifício.
“Vamos nos reunir, na segunda, para ouvir as propostas de duas empresas que nos deram quase o mesmo prazo de término das obras da segunda parte, que chamamos de reforços secundários, que seria um reforço maior na estrutura do prédio”, informou o síndico.
De acordo com Ricardo, apenas três famílias não voltaram para o edifício. “Esperamos que entre três a quatro meses tudo esteja pronto e depois começaremos a parte de embelezamento do edifício. Informo, também, que nada impede que os moradores voltem para o prédio, tanto é que apenas três não retornam ainda”, explicou.
A Folha entrou em contato com a Defesa Civil e aguarda resposta.
Caso - A interdição do Edifício Vollare foi oficiada no dia 26 de novembro do ano passado, quando moradores, em consenso com a empresa que já executava obras de contenção no prédio, decidiram sair até que os reparos fossem concluídos.
O edifício de 14 andares e de alto padrão, que foi entregue há 11 anos, onde residem 28 famílias, foi evacuado no dia 25 de novembro, depois que um pilar estrutural sofreu uma ruptura.
Na época, de acordo com o major Edison Pessanha, ocorreu, no segundo andar, o esmagamento de uma coluna e havia diferentes pontos com rachaduras, inclusive na fachada, surgidas logo após o rompimento do pilar. Em assembleia após o incidente, moradores decidiram pela obra de reparos necessários, cobrada à construtora na Justiça desde 2015.