Paulo Renato Porto, Arnaldo Neto, Camilla Silva, Celso Cordeiro Filho, Channa Vieira, Daniela Abreu, Matheus Berriel e Mário Sérgio Júnior
28/05/2019 11:50 - Atualizado em 06/06/2019 14:00
Representantes da classe empresarial do Norte Fluminense são quase consensuais quanto à retomada da economia do País, mas condicionam também este novo cenário à necessidade da Reforma da Previdência,
entre outras, sentimento expressado nas entrevistas durante a tradicional Feijoada da Folha, no último domingo, no Espaço Versalhes, no bairro da Pecuária. As relações entre o governo federal e o Congresso, no entanto, são razões que levam apreensão nas discussões para a aprovação da matéria. A recuperação das finanças estaduais anunciada pelo governador Wilson Witzel em sua recente visita a Campos também é vista como importante fator para o alavancamento da economia do Estado, com reflexos no âmbito regional. Há ainda expectativa de novos investimentos no Porto do Açu, no quinto distrito de São João da Barra, e no setor do petróleo e gás na Bacia de Campos, a partir da camada pré-sal, além da recuperação do segmento sucroalcooleiro da região, cuja retomada leva a previsão de geração de mais empregos.
Sou otimista, as coisas tendem a evoluir, com um presidente e um governador novos. Há notícias positivas com o porto do Açu avançando e abrindo oportunidade para os trabalhadores. — Juscélio Azevedo/ Águas do Paraíba
É cedo ainda para um julgamento. Foram 16 anos de desmandos e corrupção. Mas o Brasil vai retomar o ritmo de crescimento econômico para sairmos do marasmo que nos encontramos. — Carlos Drumond/RadMed
Torço para o Bolsonaro dar certo. Vai ser bom pra todo mundo. Quanto à região, vamos expandir a produção de cana e fazer as usinas existentes funcionarem bem, gerando mais empregos. — Renato Abreu/Grupo MPE
Torcemos para o sucesso do governo, mas me preocupa este atropelo no diálogo entre Executivo e o Congresso. As relações precisam ser destravadas para aprovação das reformas necessárias. — Paulo César Freitas/Imbeg
A gente tem esperança que tenha mudado (o governo) para melhor. Pelas medidas que estão sendo tomadas, a gente vê que há uma perspectiva de recuperação em médio prazo. — Gilson Menezes/Rogil
Cerveja 1.500 - Momento é de esperança. Quanto ao meu setor, tem mudado o perfil do bebedor cerveja. Antes havia poucas marcas, hoje as pessoas estão buscando beber menos, mas com qualidade. — Rogério Parente
Logo após a eleição, houve um aquecimento no mercado. Até março houve um crescimento das vendas em torno de 37% no ramo de bebidas, que é o meu setor. Estou otimista. — Haroldo Carneiro/ Cachaça 7 Engenhos
A gente tem seis dos 12 grandes projetos para o Norte Fluminense, alavancado pela Gás Natural Açu, o hotel que estamos construindo lá dentro, o centro de serviços compartilhados. — Caio Cunha/ Porto do Açu
A palavra-chave é união, parceria. É grande a expectativa em torno do novo governo. Creio que após a aprovação da reforma da Previdênia, o país voltará a ter um círculo virtuoso. — Leonardo Abreu/Chicre-Cheme
Logo depois das eleições, houve um aquecimento no setor imobiliário com o incremento de novos negócios. Neste momento, há uma certa acomodação, mas tenho certeza que vai melhorar. — Mário Otávio Souza/Uno
A expectativa é de muita luta para todo mundo, pelo menos nos próximos três anos, já que o país foi saqueado nesses últimos governos. Então, não há milagres para virar esse jogo de uma hora para outra. Licínio Barcelos/SuperBom
Votei no Bolsonaro e estou torcendo para que o governo dele tenha sucesso, mas torcendo ainda mais para que o Brasil dê certo. Me preocupa essa briga entre o governo, o Parlamento e o Judiciário. — José Francisco/Bracon
Sem reforma, como disse o ministro Guedes, o Brasil afunda. É hipocrisia de quem fala que não precisa. E a reforma não só da Previdência, mas a tributária e a trabalhista para gerar mais emprego. — Frederico Paes/Coagro
O Brasil, a partir das eleições, mostrou claramente que queria mudar. Mas para isso é importante a participação do Congresso através das forças políticas com um novo pacto social. — Neílton Ribeiro/Sicoob Fluminense
A expectativa para 2019 é muito boa. No setor sucroalcooleiro, a metodologia do preço praticado pela Petrobrás, favorece a estabilidade do setor, gerando investimentos e empregos. — Rodrigo Oliveira/Nova Canabrava
Enquanto o país não fizer as reformas, vamos viver essa expectativa, sempre esperando algo. Então é necessário que a classe política faça sua parte. O empresariado, se não for atrapalhado, por si só já resolve. — Eraldo Bacelar/Fundenor
A gente tem esperança de que as coisas vão melhorar. A projeção do PIB está caindo gradativamente, a situação do Estado não é fácil, mas a gente tem que fazer o contraponto e trabalhar muito. — Marcelo Rodrigues/InterTV
A Caixa não podia deixar de estar presente neste evento que é um marco para a região. Como banco público, a Caixa permanece à disposição do Brasil e do Norte Fluminense. — André Lacerda/Caixa Econômica Federal
A gente tem que acreditar sempre, empreender, investir, buscar novidades, parcerias e trazer o que há de mais moderno como temos feito em nossas empresas. — Pedro Bacelar/Laboratório Plínio Bacelar e Proteus
Sou bolsonarista mas, acima de tudo, brasileira. Então, estou torcendo para que saia a Reforma da Previdência, que não é a solução para o país, mas que parece que sem ela as coisas não vão andar. Mirza Kuri/Renova
A Reforma da Previdência é necessária. Mas parece que há medidas ali muito duras. O texto terá que ser mexido. O Brasil está paralisado, mas a melhora na geração do empregos é um alento. — Murillo Dieguez/Lojas Dieguez
O governo só tem cinco meses e mostra fragilidade. Passar a Reforma da Previdência desse jeito, eu não acredito que seja o melhor para o país. É preciso mais diálogo com a sociedade. — Rodrigo Florêncio/Agência Impar
Nestes tempos corridos, é importante quando o jornal reúne empresários e políticos da cidade e proporciona uma oportunidade de pensar o que pode ser feito de melhor para a cidade. — Luciano Freitas/Femac Móveis
Temos 45 milhões de pessoas em dificuldades no Brasil. Nós temos que resolver isso. Esse embate Executivo x Legislativo é parte do jogo democrático, mas é preciso que as duas partes acordem. — João Sobral/Cirurgião plástico
Não tenho dúvida que há a necessidade da reforma da Previdência. Porque não tem como, do ponto de vista econômico, gerar um país onde cada vez mais a dívida vai aumentando. — Rogério Venâncio/Cirurgião plástico
Creio nas mudanças, mas fiquemos muito atentos, buscando cobrar do governo, Congresso e o Supremo que façam jus ao que nós queremos. Temos que manter sempre a vigilância. — Patrícia Bacarat/Fisioterapeuta
Acredito num segundo semestre produtivo, com a aprovação das reformas. E precisamos avançar na desoneração e na desburocratização. Investir no Brasil ainda é muito caro. — Marcelo Mérida/Federação das CDLs do RJ
O país sofreu com os últimos desgovernos. A gente tem que dar um crédito para o Bolsonaro porque ele ainda está no início do governo. Mas a expectativa é positiva. — Ana Maria Pellegrini/Dermatologista
O Porto do Açu é uma das nossas esperanças. Há alguns dias fomos numa caravana de empresários ao Açu tivemos melhores notícias sobre tudo está sendo feito lá e o que ainda está por vir. — Nilton Miranda/Gerente CDL
Estou muito confiante neste governo, por que é a nossa esperança e os empresários estão precisando nesse momento. A Reforma da previdência tem que sair, nós precisamos, pra gente é muito importante. — Fátima Gama/ De Fato