Celso Cordeiro Filho
23/05/2019 18:50 - Atualizado em 06/06/2019 13:57
Acontece hoje (24), a partir das 20h, mais uma edição da quase centenária Grande Festa de Maria, realizada pelo Censa (Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora) e Isecensa (Institutos Superiores de Ensino do Censa), instituições que pertencem à mesma mantenedora. Evento deste ano é denominado “Maria: mulher revestida de sol” e o público pode ter acesso de forma gratuita.
Segundo Irmã Luzia Alves de Carvalho, coordenadora geral-artística do evento, o tema deste ano foi escolhido para celebrar o valor sagrado do feminino. “Queremos enfatizar a força da mulher que luta, trabalha e se destaca na história. E temos Maria como grande inspiração, uma vez que viveu plenamente a condição de mulher como mãe, educadora e primeira discípula de Jesus”, explicou.
Consolidado como um grande espetáculo de fé, o evento integra o calendário religioso da cidade. De acordo com a diretora geral do Censa, Irmã Rosa Idalia Pesca, a Grande Festa de Maria passou por uma reformulação nos últimos 30 anos e começou a receber linguagem teatral, com sonorização e iluminação especiais, entre outros efeitos.
“Realizamos o evento desde a fundação da escola, em 1925, e até os anos 90 era conhecido pela tradicional procissão e coroação de Nossa Senhora. Mas, na medida em que foi se adequando à realidade dos tempos, incluímos apresentações teatrais, de música e de dança a fim de aproximar ainda mais o público jovem”, destacou. A festa vai marcar o encerramento da Novena de Maria, que teve início no último dia 14. “Será o momento de apoteose. O auge desta bela festa, que realizamos anualmente, para celebrar a Mãe de Jesus”, acrescentou Irmã Rosa Idalia.
O drama superpremiado, “Tom na Fazenda” que aborda temas como homofobia, violência e família, será apresentado hoje, no Teatro do Sesi Campos, e, amanhã (25), no Sesi de Itaperuna, sempre às 20h. A montagem de “Tom na Fazenda” traz Armando Babaioff, Kelzy Ecard, Camila Nhary e Gustavo Vaz no elenco, texto de Michel Marc Bouchard e direção de Rodrigo Portella
A peça conta com uma história bastante comum entre jovens de várias gerações, mesmo de culturas diferentes: a de homens e mulheres que diante de um cenário homofóbico. A montagem brasileira de “Tom na fazenda”, um dos mais conhecidos espetáculos do premiado autor canadense Michel Marc Bouchard, foi idealizada pelo ator e produtor Armando Babaioff, que também assina a tradução.
O espetáculo já passou por 30 palcos diferentes. As apresentações de sucesso no Brasil renderam mais de 20 prêmios como: Shell, APTR, Cesgranrio, Botequim Cultural, Questão de Crítica e Cenym, incluindo as categorias “Melhor Diretor” (Rodrigo Portella), “Melhor Ator” (Armando Babaioff e Gustavo Vaz) e “Melhor Atriz” (Kelzy Ecard). Em Montreal, no Canadá, “Tom na fazenda” participou do Festival TransAmériques, um dos mais importantes de artes cênicas do mundo, onde recebeu o prêmio de “Melhor Espetáculo Estrangeiro” pela Associação de Críticos de Teatro de Quebec.
Também hoje, às 22h, a Canto Cego faz sua primeira apresentação em Campos dos Goytacazes no Soma+Lab. A banda, recém confirmada no line up do Rock in Rio, trará as músicas do disco “Valente”.
Quem gosta de linguagem de programação pode se inscrever para participar do “Scratch day”, oficina que vai acontecer amanhã, na Cidade Universitária, em Macaé, das 14h às 19h. Podem se cadastrar crianças e jovens na faixa de 12 a 15 anos, além de educadores das redes pública e privada. As inscrições serão encerradas assim que as vagas forem preenchidas. A Cidade Universitária funciona na Rua Aloísio da Silva Gomes, 50, bairro Granja dos Cavaleiros.
Amanhã e domingo (26), sempre às 20h, no Teatro do Sesi de Macaé, será apresentada a peça “Zilda Arns — A Dona dos Lírios” , com direção de Luiz Antônio Rocha, interpretação de Simone Kalil e texto de ambos.
“Se queres a paz, prepare-se para a guerra” é um conhecido provérbio romano que parece ter sido adotado com precisão cirúrgica pela médica Zilda Arns. Indicada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz e fundadora da Pastoral da Criança, a sanitarista comprou muitas brigas para alcançar seu projeto de vida: a redução da mortalidade infantil no país. O espetáculo mostra a trajetória de Zilda Arns.
Um casal em conflito começa a escavar um buraco e o gesto serve de pano de fundo para muitas reflexões. Essa é a história central da peça “O Buraco”, que volta ao Teatro Popular de Rio das Ostras amanhã e domingo, às 20 horas. Quem apresenta o espetáculo é Cia da Capital, fundada há 17 anos.
Enquanto o casal tenta entender o porquê e para quê escavar um buraco, a plateia é convidada a refletir sobre o que escolhemos acumular ao longo da vida, desde lembranças até desejos, perdas, crenças e dúvidas. E recorda ainda que fatores externos, muitas vezes alheios a nossa vontade, nos roubam ou ameaçam tudo que foi conquistado. Para refletir sobre essas questões, a peça utiliza o gênero teatro do absurdo e ainda flerta com o niilismo o simbolismo. A direção e o texto são de Reynaldo Barreto Lisboa e no elenco da peça estão Marcia Aicram e Marcelo Evangelista.
No domingo, a partir das 21h, show de Padre Max e Banda na programação da festa de Degredo, em São João da Barra. Canções do DVD “Padre Max: 10 anos de ministério” serão apresentadas durante o espetáculo.