"Aladdin" estreia hoje no Kinoplex
22/05/2019 18:17 - Atualizado em 26/05/2019 11:19
Entra em cartaz hoje (23), nos cinemas de Campos dos Goytacazes, o filme “Aladdin” que vem precedido de forte campanha publicitária pelo mundo afora. Para um filme que começou seu marketing de forma toda errada, segundo avaliação dos experts no assunto, e com diversas críticas ao visual de seu personagem mais icônico, o remake live-action de Aladdin até que vai bem. As primeiras reações ao filme da Disney começaram a ser liberadas e o consenso geral parece ser uma surpresa em perceber que o longa foi melhor do que o esperado.
“Aladdin” é um filme musical de fantasia e romance estadunidense de 2019, dirigido por Guy Ritchie e escrito por Ritchie em colaboração com John August e Vanessa Taylor, sendo o remake em live-action do longa-metragem animado “Aladdin”, de 1992, baseado no conto árabe “As Mil e Uma Noites” e na versão francesa de Antoine Galland. Produzido pela Walt Disney Pictures, Rideback, Vertigo Entertainment, Big Talk Films e Marc Platt Productions e distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures, é estrelado por Mena Massoud, Naomi Scott, Will Smith, Marwan Kenzari, Navid Negahban, Nasim Pedrad, Billy Magnussen e Numan Acar. O título faz parte de um ambicioso projeto da Disney na produção de remakes em live-action de clássicos animados do estúdio após os êxitos de “Alice in Wonderland” (2010), “Maleficent” (2014), “Cinderella” (2015), “The Jungle Book” (2016) e “Beauty and the Beast” (2017). No mesmo ano, também ocorreram as estreias das novas adaptações de “Dumbo” e “The Lion King”.
O crítico Luiz Carlos Merten, do jornal Estado de S. Paulo, por exemplo, disse que “jamais ousaria definir Guy Ritchie como um grande diretor, que não é, mas tenho de admitir que me divirto muito com os filmes dele. Adorei o fair play com que Charlie Hunnam empunhou a espada do Rei Arthur e a ideia do mais nobre dos homens criado no bordel. Daria um céu de estrelas para o filme, se, no final, o vilão de Jude Law não usasse seus poderes mágicos para criar monstros que me pareceram excessivos.”
E continuou: “Vi o filme ‘Aladdin’ na cabine de imprensa e vou me arriscar. Achei o CGI uma m… e o acabamento do gênio, aquela fumaça que prende Will Smith à lâmpada, me pareceu uma coisa tosca. Mas o filme é uma delícia, com um casal encantador (Mena Massoud e Naomi Scott), o macaco e o papagaio do vilão muito engraçados e o tapete voador, um verdadeiro personagem, com suas manifestações de carinho e desagrado. Gostei, principalmente, dessa ideia tão cara a Ritchie de que o ladrão, o rato das ruas, seja um personagem nobre, e generoso”.
No seu relato, observa que “sou um velho tolo, sei. Prefiro estar do lado dos desvalidos, dos derrotados e chamar o ladrão ao polícia, se precisar de proteção, nesse abominável mundo novo em que, bem disse Pedro Almodóvar na coletiva de Cannes, após a exibição de ‘Dor e Glória’ — ‘Trump despertou o pior de cada país e os loucos de cada casa.’ É o que estamos vendo, e foi por isso, como reação, que acho que Emmanuel Macron, sob pressão dos jaunes na França, deu aquele abraço em Raoni, na verdade, um abraço na Amazônia, para simbolizar uma defesa do meio ambiente que Trump e seus lacaios – vocês sabem quem – querem degradar. Cinema, já dizia Nicholas Ray, é a melodia do olhar. E o cinema começa e se dilata na epiderme dos atores. Guy Ritchie tem o olhar do cineasta. Sabe escolher seus intérpretes. Ali/Aladdin e Jasmine, Massoud e Naomi, ele, um egípcio criado no Canadá. A escolha da fábula, e do elenco, expressa uma tomada de posição em defesa do ‘outro’.”
Como se pode observar, as primeiras críticas são favoráveis ao filme “Aladdin” que deve levar um bom público às salas de cinema. É diversão garantida com muita qualidade técnica. Em Campos, a exemplo de outras cidades brasileiras, deverá ser recordista de bilheteria uma vez que a história original é conhecida de todos.
Permanecem em cartaz “Pokémon Detetive Pikachu”, “Hellboy”, “John Wick 3 — Parabellum”, “Vingadores: Ultimato” e “Kardec”. (A.N.) (C.C.F.)

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