Após quatro semanas de atividade, o tomógrafo móvel se despede de São Fidélis com 492 exames realizados. O projeto, da Secretaria de Estado de Saúde, busca agilizar o atendimento de uma demanda reprimida por exames de imagem no Estado e reduzir a fila de espera. No total, pacientes de dez municípios do entorno foram atendidos após marcação no Sistema Estadual de Regulação (Ser). Depois de São Fidélis, o tomógrafo começou atendimento nesta segunda em Macaé.
A médica Claudia Cristina Camisão destaca que o tomógrafo móvel permite que os municípios do interior recebam exame de alta complexidade. “As unidades móveis permitem a interiorização da medicina de alta complexidade, levando ao interior do estado equipamentos que, em geral, são fixos e em unidades hospitalares para regiões que não possuem essa tecnologia”, afirma Claudia, que é diretora da Dimpi Gestão em Saúde, responsável pela coordenação do projeto. Claudia ainda destaca ganho na qualidade de vida dos pacientes. “Além de reduzir o tempo de espera para a realização de exames, o equipamento possibilita que o atendimento seja próximo ao município de moradia do paciente. Para quem necessita do exame, essa comodidade garante mais dignidade ao usuário”, explica.
A empresa utiliza um sistema de telerradiologia, que permite que as imagens sejam transmitidas para qualquer lugar, facilitando o acesso médico aos diagnósticos.
O coordenador operacional do projeto, o médio Gabriel Barbosa, destaca que foram realizados, em média, 50 exames por dia. “Todos os exames foram acompanhados por um médico radiologista que avaliou a necessidade de complementos e do uso do meio de contraste”, reforçou.
Em Macaé, a expectativa é que sejam realizados 900 exames na região. Segundo o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, o objetivo do tomógrafo móvel é agilizar a realização de exames. “Nossos objetivos é que a população não espere mais de 30 dias por algum desses procedimentos, garantindo um atendimento digno e de qualidade. Atuaremos para auxiliar os municípios a cumprir esse prazo”, afirma. (A.N.)