Diva Abreu Barbosa recorda trajetória do Grupo Folha
Maria Laura Gomes 29/03/2019 14:03 - Atualizado em 30/03/2019 13:21
Isaías Fernandes
Um dia após a estreia, o programa Folha no Ar, da Folha FM 98.3, entrevistou, nesta sexta-feira (29), a diretora presidente do Grupo Folha, Diva Abreu Barbosa. A empresária contou a história do nascimento do grupo de comunicação, em 1978, realização do sonho do marido e jornalista Aluysio Cardoso Barbosa.
Com 41 anos de trajetória, o jornal Folha da Manhã trouxe inovações para a imprensa campista, revolucionando formas tradicionais de produção e impressão. A ideia para o primeiro veículo do grupo nasceu no bar Garota de Ipanema, no Rio de Janeiro.
— Tudo começou no dia 30 de agosto, na rua Vinicius de Moraes. Aluysio Barbosa, Pereira Júnior e eu fomos ao Rio para começar a ver assuntos publicitários. Na volta, Aluysio veio com um sonho de ter um jornal dele. Pereira era um “trator”. Tudo o que você falava, ele dizia “vamos fazer”. Em 1978, quatro meses depois, nasceu a Folha da Manhã, revolucionando o conceito editorial e o conceito de impressão. Foram quatro meses de loucura, em todos os sentidos. Nós compramos uma máquina, e ela não funcionou.
Diva relatou que, durante o processo de construção do jornal, recebeu ajuda de amigos e apoiadores, como Carlos Linderberg, do jornal A Gazeta, da cidade de Vitória, que auxiliou na parte funcional e das máquinas. Após a inauguração, em apenas três meses, a Folha da Manhã alcançou o primeiro lugar em Campos.
— Pereira pediu uma pesquisa. Na época não era Ibope, era Ibate, que concorria com o Ibope, e deu a Folha disparado em primeiro lugar. Disseram que era impossível alguém mudar de opinião em três meses, porque jornal é opinião, é tradição e hábito. Ele refez a pesquisa sem nos cobrar e, 30 dias depois, deu a Folha disparada. A Folha chegou, abalou e dominou. Nós vendemos muito, porque naquela época não existia internet. Era uma loucura — recordou a diretora.
Durante a entrevista, o âncora Marco Antônio Rodrigues relacionou o rápido crescimento do jornal à credibilidade de Aluysio Cardoso Barbosa. “Ele era o repórter. Eu lembro que, quando escrevia uma matéria, principalmente quando era fora do Rio, ele fazia três leads para eu poder escolher o melhor. Ele era disciplinado. Quando ele queria alguma coisa, ninguém derrubava, virava muitas noites”, contou Diva.
Programação — O Folha no Ar, transmitido de segunda a sexta-feira, sempre das 7h às 8h30, segue com uma rodada quente de novos entrevistados. Na segunda (1), será o historiador Aristides Soffiati; na terça (2), o delegado titular da 146ª DP (Guarus), Pedro Emílio Braga; na quarta (3), o presidente da Câmara Municipal, Fred Machado (PPS); na quinta (4), o bispo católico de Campos Dom Roberto Ferrería Paz; e, na sexta (5), o deputado federal Wladimir Garotinho (PSD).

ÚLTIMAS NOTÍCIAS