Seap apreende celulares e drogas em presídio de Campos
Virna Alencar 26/03/2019 17:20 - Atualizado em 27/03/2019 15:32
Divulgação
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) apreendeu mais de 60 celulares, além de drogas, no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, na manhã desta terça-feira (26). Segundo a Polícia Civil, a apreensão aconteceu durante visita de rotina, por volta das 7h. Um dia antes, outros dois celulares foram apreendidos na mesma unidade prisional, por volta das 16h. Ainda na segunda-feira (25), quatro celulares foram apreendidos no Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, em Campos.
De acordo com a polícia, os agentes apreenderam 62 celulares, 339 sacolés de pó branco e 111 pinos de pó branco, 258 sacolés de erva seca, duas mini balanças digitais, além de acessórios, como carregadores e fones de ouvido. Todo o material foi encaminhado para perícia e o caso foi registrado na 146ª Delegacia de Polícia (Guarus).
A Seap informou que “desde o início do ano de 2019 fortaleceu as fiscalizações e só nos meses de janeiro e fevereiro foram 2.175 celulares apreendidos. Além disso, também foi apreendido nesses dois meses 4.690 invólucros e 1.4077 papelotes de pó branco, supostamente cocaína, 3.886 invólucros e 1.7000 papelotes/balinha de erva seca picada, supostamente maconha. No entanto, a secretaria não informou de que modo ocorreu a entrada dos materiais na unidade e detalhes sobre as fiscalizações.
Outro – Nessa segunda-feira (25), quatro celulares foram apreendidos no Presídio Feminino Nilza da Silva Santos. De acordo com a Seap, o material chegou via Sedex e seria entregue para quatro detentas. A Seap informou, ainda, que carregadores e extensões também foram apreendidos. O caso foi registrado na 134ª Delegacia de Polícia.
Em nota, os Correios informaram que a entrega no presídio feminino Nilza da Silva Santos é realizada diariamente e as encomendas são entregues na portaria do local. “Os Correios realizam uma fiscalização não invasiva das encomendas e utilizam técnicas que permitem identificar conteúdos em desacordo com a legislação. A análise dos objetos também é realizada pela administração do presídio”.
 
 

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