Um homem de 30 anos foi socorrido por guardas municipais na manhã desta terça-feira (13), em uma área atrás do Hospital Geral de Guarus (HGG), após ser baleado e esfaqueado durante uma tentativa de homicídio ocorrida na noite de segunda-feira (11), por volta das 22h. Ainda nesta manhã, por volta das 10h30, um adolescente de 16 anos foi apreendido e um homem, de 26 anos, detido, nas casinhas do conjunto habitacional conhecido como Invasão do Rio Branco, perto do hospital, suspeitos de envolvimento no crime. Um terceiro suspeito também identificado, que seria morador do Parque Santa Clara, ainda não foi localizado.

Aos guardas, o homem teria informado que foi torturado, durante a noite de segunda-feira, na área do conjunto habitacional. Um homem teria lhe esfaqueado e outro desferido diversos disparos em sua direção. Os criminosos ainda teriam tentado degolar a vítima. Em um momento que ficou sem vigilância, ele conseguiu fugir em direção a um matagal, onde permaneceu até ser encontrado pela manhã.

De acordo com informações do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a vítima relatou que foi procurada em casa, na noite de segunda-feira, por volta das 22h, por alguns homens que o chamaram para "uma conversa". Houve um desentendimento e um dos suspeitos o feriu com facadas em várias partes do corpo. Outro homem efetuou diversos disparos contra a vítima, que fugiu para o matagal.

A vítima foi encaminhada ao Hospital Ferreira Machado (HFM), onde recebeu atendimento. De acordo com a assessoria da unidade, a vítima, que está lúcida e passa pelos exames iniciais, apresenta lesões na cabeça e braço esquerdo, aparentemente sem gravidade.

No HFM, o homem apontou à Polícia Militar os três supostos autores do crime. Após diligências, um deles, de 26 anos, foi encontrado dentro de uma residência, nas casinhas do HGG. Já na rua 2, também nas casinhas, a polícia apreendeu o adolescente.

De acordo com o delegado titular da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), Pedro Emílio Braga, os suspeitos foram ouvidos e liberados devido à ausência de flagrante, uma vez que o crime ocorreu na noite do dia anterior. A versão apresentada pela vítima, de que teria sido torturada, foi afastada, segundo o delegado. Ele preferiu não divulgar detalhes sobre a motivação do crime, que segue em investigação.