Campanha destaca papel do ser solidário
06/03/2019 20:15 - Atualizado em 08/03/2019 16:54
Marcelo Camargo/Agência Brasil
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse nesta quarta-feira, no lançamento da Campanha da Fraternidade, que o papel do Ministério Público é zelar para que as políticas públicas incluam todos os cidadãos, alertando que as medidas adotadas pelo Estado não podem discriminar e devem contribuir para o combate da corrupção, criminalidade, violência e pobreza.
— São os mais pobres, sempre, as maiores vítimas do egoísmo humano. E a solidariedade é o seu maior antídoto — disse a procuradora ao participar do lançamento da Campanha da Fraternidade, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema este ano é “Fraternidade e Políticas Públicas”.
Ao comentar a proposta de reforma da Previdência, Dodge adotou um tom prudente, e disse que todo e qualquer governo deve prezar pela Constituição, que, segundo ela, estabelece critérios para um Estado fraterno. “A campanha (da CNBB) lembra que fraternidade e política pública são temas vinculados, e lembra que cada cidadão tem o direito e o dever cívico de participar da elaboração das políticas públicas. (A discussão sobre a reforma da Previdência) é um debate cidadão”, disse.
A procuradora-geral, Raquel Dodge, destacou, mais de uma vez, a necessidade do combate à corrupção que, segundo ela, é uma ameaça ao financiamento de políticas públicas voltadas para a população brasileira.
Em matéria publicada na edição da Folha da Manhã, o bispo da Diocese de Campos, Dom Roberto Ferrería Paz, chegou a falar sobra a campanha deste ano. Para ele, a importância da igreja é mostrar claramente que a fé tem uma dimensão pública e que é preciso defender uma educação integral e inclusiva para a promoção da paz e da segurança. (A.N.)

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