A partir de 2020, a Açu Petróleo, parceria entre a Prumo Logística e a Oiltanking, fará o transbordo de óleo entre navios de grande porte para a multinacional norueguesa Equinor. A operação será feita no terminal da companhia, no Complexo do Açu, em São João da Barra, e servirá para escoar principalmente a produção da Equinor no campo de Roncador, na Bacia de Campos.
O contrato tem duração de 36 meses, contados a partir de 2020, e será destinado ao alívio da produção de petróleo da Equinor. Este contrato permite que a Equinor opere, através de navios classe Suezmax e VLCC (Very Large Crude Carrier), a maior parte da sua exportação de petróleo do Brasil através do Terminal da Açu Petróleo.
— A Equinor é mais uma empresa que optou por utilizar a moderna e segura infraestrutura do Toil. A entrada de mais este importante cliente irá reforçar ainda mais o nosso compromisso por excelência em segurança e cuidado com o meio ambiente em nossas operações — disse Victor Bomfim, presidente da Açu Petróleo.
No T-OIL, a operação de transbordo de petróleo é realizada por um operador de classe mundial, Oiltanking, em área abrigada por quebra-mar, possibilitando uma operação confiável e segura, com eficiência e redução no custo final para os clientes, o que aumenta a competitividade do petróleo brasileiro.
A operação conta com os dois navios atracados no quebra-mar, ambos cercados por barreiras de contenção, o que minimiza o risco de impacto para o meio ambiente.
O terminal é licenciado para movimentar até 1,2 milhão de barris de petróleo/dia. Com 25 metros de profundidade, o Toil é o único terminal privado brasileiro com capacidade para receber navios da classe VLCC, que tem capacidade de armazenamento de até 2 milhões de barris de óleo cru.
— Esse novo contrato da Açu só vem consolidar ainda mais o quão necessário e importante é o Porto do Açu para o mercado de petróleo na Bacia de Campos e nas demais como Santos e Espírito Santo. Tais operações são muitas e, até então, eram em alto mar em circunstâncias de risco. Hoje podem ser realizadas com navios atracados ao T1 com total segurança. O que leva todas as empresas a buscarem esta opção. Com isso, mais serviços e mais renda em impostos. Muito mais ainda esta por vir, como o heliporto — disse o superintendente de Petróleo de São João da Barra, Wellington Abreu. (A.N.)