Cobertura da Folha da Manhã no segundo dia de desfiles na Sapucaí
03/03/2019 09:32 - Atualizado em 06/03/2019 14:47
A Folha da Manhã acompanhou o segundo dia de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Desde sexta-feira (1), quando os candidatos da Série A do Carnaval carioca iniciaram a festa, a Folha está representada no sambódromo pelo professor e pesquisador Marcelo Sampaio e sua esposa, Yoná Alves Sampaio. Seis escolas se apresentaram na Sapucaí na noite deste sábado (2) e na madrugada de domingo.
Os desfiles começaram pontualmente às 22h30, diferentemente de sexta, que teve atrasos por conta do temporal. A chuva caiu de forma leve nas duas últimas escolas da segunda noite: Império da Tijuca e Cubango.
Desfile da Renascer de Jacarepaguá
A Renascer de Jacarepaguá escolheu o interessante enredo "Dois de fevereiro no Rio Vermelho" sobre as tradicionais homenagens à Iemanjá no bairro Rio Vermelho de Salvador na Bahia. A escola veio bem desenvolvida pelos carnavalescos Raphael Torres e Alexandre Rangel, mas principalmente embalada pelo excelente samba de Cláudio Russo, Moacyr Luz e Diego Nicolau.
Desfile da Estácio de Sá
A Estácio de Sá apresentou uma maravilhosa comissão de frente que comunicou imediatamente o enredo "A fé que emerge das águas" com o público presente. O carnavalesco Tarcísio Zanon decidiu falar sobre a devoção ao Cristo Negro de Portobelo, imagem encontrada no mar do Caribe. O samba também cresceu bastante com a interpretação de Serginho do Porto.
Desfile da Unidos do Porto da Pedra
A Unidos do Porto da Pedra embalada por uma bateria pungente e componentes acostumados com a avenida na qual desfilaram muito tempo no Grupo Especial fez uma apresentação contagiante. O enredo do carnavalesco Jaime Cezário "Antônio Pitanga, um negro em movimento" antecipou os 80 anos prestes a serem completados pelo referido ator que trabalhou em mais de 50 filmes e 30 atrações televisivas.
Desfile da Acadêmicos do Cubango
A Acadêmicos do Cubango apresentou o enredo "Igbá Cubango: A alma das coisas e a arte dos milagres" dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, que apesar de jovens ainda já mostram enormes talentos artísticos. A escola contou a história dos objetos de devoção que conectam os seres humanos ao sagrado, através das raízes tanto do povo negro como do indígena. O conjunto das suas fantasias foi belíssimo, com destaque especial para a ala das baianas.
 
 

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