Wladimir posa de agregador enquanto Garotinho faz seu jogo sujo
07/02/2019 08:24 - Atualizado em 18/02/2019 16:19
Campanhas sórdidas
Em 5 de outubro de 2018, a dois dias da urna, o então candidato a deputado federal Wladimir Garotinho (PRP) foi alvo de fake news nas redes sociais. Diziam que ele estaria inelegível como seu pai, o ex-governador Anthony Garotinho (PRP). E esta coluna publicou: “os ataques mentirosos que Wladimir vem sofrendo nas redes sociais (...) são sórdidos!”. Como sórdida é a campanha feita agora por Garotinho, que tenta usar o sequestro do empreiteiro Cristiano Tinoco, em 3 de dezembro, para lançar ilações sobre cobrança de propina na Prefeitura de Campos. Não se trata de defesa do governo, como não foi antes de Wladimir, mas dos fatos.
Expertise em propinas
Cristiano é irmão de César Tinoco, chefe de gabinete do governo Rafael Diniz (PPS). E é o mesmo que pagou do seu bolso e gravou comercial na InterTV que foi ao ar em 2015, dando um balanço das obras que fazia para o governo municipal Rosinha Garotinho (hoje Patri), no sentido de ajudar a prefeita e sua administração. Cobrança de propina de empreiteiros para se perpetuar no poder foi o que levou Garotinho a uma de suas três prisões, na operação Caixa d’Água, cujas investigações foram simplesmente paralisadas em junho de 2018, numa decisão do insuspeito ministro Dias Toffoli, hoje presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Wladimir bom, Garotinho mau?
Agora Garotinho usa o depoimento de um dos presos pelo sequestro, cuja cobiça foi claramente estimulada pelos mandantes do crime, para falar em propina. Como consta em todos os depoimentos, se Cristiano negou a informação no momento do sequestro, tendo ele e sua esposa sob a mira de armas, por que teria mentindo? Para brincar de roleta-russa? Ex-presidiário, Garotinho usa a informação solta de um preso, negada pelos fatos. Defendido pela coluna quando alvo do mesmo tipo de ataque vil, Wladimir não pode posar de agregador, como fez em ofício remetido a Rafael, enquanto o pai pratica seu jogo sujo de sempre.
150 empregos
O prefeito Rafael Diniz participou ontem da inauguração de um novo hangar para helicópteros da empresa CHC no Aeroporto Bartolomeu Lisandro. Segundo os responsáveis pelo empreendimento, serão gerados 150 empregos no local. As operações da CHC em Campos começaram no dia 10 de janeiro. A base no município é a maior do país e com a maior quantidade de aeronaves e profissionais. “Quando assumimos a gestão, o Bartolomeu Lisandro estava completamente abandonado e, com muito esforço, recuperamos o aeroporto superavitário para, obviamente, trazer desenvolvimento econômico”, disse o prefeito.
Apagão
Parte do Centro de Campos ficou sem energia no fim da tarde de ontem por mais de 30 minutos. Em plena área comercial da cidade, o problema, que se repete muitas vezes, pode causar diversos prejuízos. Afinal, com o horário de verão e os dias mais longos, tem muita gente que aproveita para ficar com o comércio aberto até mais tarde. Sem a energia elétrica, da concessionária Enel, grande parte do trabalho fica inviabilizado.
Sem sinal
Já não bastasse o problema com energia elétrica no fim da tarde, à noite a operadora de telefonia Claro deixou seus clientes incomunicáveis em Campos. Se não funcionava o serviço de telefonia móvel, para chamadas, muito menos o de dados. Os aparelhos celulares indicavam que só estavam disponíveis para chamadas de emergência. Fato é que não há serviço de excelência, mas a cobrança, seja da Enel, da Claro ou de qualquer outra empresa de telefonia móvel, é como se fosse. É preciso atuação rigorosa e constante do Procon.
Doações
A primeira ação da unidade móvel do Hemocentro Regional de Campos neste mês de fevereiro irá acontecer hoje, ao lado da Catedral, na Praça do Santíssimo Salvador. O ônibus ficará estacionado na rua Paul Percy Harris, entre a igreja e o prédio da Justiça Federal, das 8h às 15h. O Hemocentro necessita da doação de todos os tipos sanguíneos e a coleta móvel é uma alternativa para ajudar a manter o estoque do banco de sangue equilibrado. Essa é uma boa oportunidade para prestar solidariedade a quem mais precisa.
José Renato

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