Aldir Sales
22/02/2019 22:55 - Atualizado em 28/02/2019 14:12
Em passagem pelo Norte Fluminense, o deputado federal Marcelo Calero (PPS) esteve nessa sexta-feira (22) em Campos, onde se encontrou com o prefeito e companheiro de partido Rafael Diniz. O parlamentar, que faz parte do grupo de renovação no Congresso e tem família na cidade, colocou o mandato à disposição do município e apostou na gestão Diniz para deixar um legado de administração.
— O PPS quer reforçar esse seu papel de ser um ponto de equilíbrio e está se preocupando na renovação. Por isso vamos mudar de nome, identidade, programa, estatuto. Vamos nos atualizar, inclusive, pelo perfil das pessoas que estão sendo eleitas pelo PPS. Acho que o Rafael Diniz consegue sintetizar muito a cara desse novo PPS. É um partido que realiza, tem programa, tem preocupação na renovação de quadros na política brasileira — relatou o deputado.
Calero apontou, ainda, que o prefeito tem feito um trabalho difícil de austeridade, mas aposta que a população irá reconhecê-lo. “Às vezes a gente tem que tomar algumas medidas impopulares para arrumar a casa, que só vão ter o legado reconhecido dali a um tempo. A gente sabe como ele pegou a Prefeitura numa situação de caos administrativo. Ainda nesse cenário muito nebuloso ele conseguiu apontar caminhos. Acho que ele vai ter tempo ainda para a população enxergar e reconhecer que ele arrumou a casa”.
O deputado federal também lembrou da situação caótica do estado e encontrou no quintal de Rafael um dos principais culpados. “Acho que a própria situação deixada ao Rafael fala por si do que representa Garotinho. Temos que lembrar também que Sérgio Cabral, Pezão são frutos do Garotinho, a situação de calamidade financeira do Estado, em grande medida, foi por ele e pela mulher dele, o caos administrativo foi um legado dos Garotinho”.
Colega de bancada fluminense em Brasília, o deputado Christino Áureo tem falado em uma união dos parlamentares locais para defender as pautas do estado. Apesar das diferenças ideológicas, Calero disse que vê uma aproximação entre os representantes do estado na Câmara, diferente do que encontrou na capital federal. “Na próxima semana vamos escolher a liderança da bancada fluminense e uma das nossas bandeiras, independente de partido, precisa ser a defesa pelos royalties do petróleo”, afirmou.