Suzy Monteiro
22/02/2019 22:02 - Atualizado em 28/02/2019 14:12
A disputa na Assembleia Legislativa (Alerj) para a escolha das presidências das Comissões permanentes da Casa foi acirrada. Em especial, as consideradas principais e poderosas Orçamento e Constituição e Justiça (CCJ). Nesta sexta-feira (22), o Diário Oficial trouxe composições, após batido o martelo pelo presidente André Ceciliano (PT). A parte das brigas, quem acabou prestigiado foi o deputado estadual campista Rodrigo Bacellar (SD). Ele foi agraciado com a vice-presidência das duas Comissões.
Longe das disputas para as “cabeças” das duas principais comissões, o estreante na Alerj diz que será uma responsabilidade a mais para seu mandato.
— Foi uma honra e, ao mesmo tempo uma responsabilidade a mais. São duas comissões relevantes e bastante representativas no trabalho da Alerj — disse, acrescentando que a instalação das comissões ocorrerá segunda-feira.
O parlamentar também explicou como ocorreu a indicação: “Na verdade existe a questão da proporcionalidade partidária, mas prevaleceu o entendimento do presidente André Ceciliano nas composições. E agradeço pela confiança nesse novo desafio”, concluiu.
Na Comissão de Orçamento, o presidente será o deputado Rodrigo Amorim (PSL). Desde o início do atual legislatura, parte dos deputados fazia pressão sobre Ceciliano para que ele não ficasse neste cargo. Porém, André Ceciliano já havia dito que não cederia e cumpriu a promessa. Além disso, tirou o deputado Gustavo Tutuca (MDB), preferido do grupo, das principais comissões permanentes. E manteve Amorim na presidência. Já o líder do governo, Márcio Pacheco (PSC), ficou om o comando da poderosa Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A deputada-delegada Martha Rocha (PDT) perdeu a Comissão de Segurança, mas ganhou a de Saúde. Flávio Serafini (PSOL) levou a de Educação.