Aldir Sales
01/02/2019 18:11 - Atualizado em 04/02/2019 15:56
Em meio a polêmicas, denúncias e investigações, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) deu início, nesta sexta-feira, a 12ª legislatura da história. Ao todo, 64 deputados estaduais dos 70 eleitos em outubro do ano passado foram empossados. Destes, sete são das regiões Norte e Noroeste Fluminense, que, desta forma, terão a maior bancada de todos os tempos. Além dos reeleitos João Peixoto (DC), Bruno Dauaire (PRP) e Jair Bittencourt (PP), chegam para o primeiro mandato Rodrigo Bacellar (SD), Welberth Rezende (PPS), Gil Vianna (PSL) e Chico Machado (PSD).
Ao contrário do que aconteceu em Brasília, a eleição para a mesa diretora da Alerj acontece neste sábado e o presidente em exercício André Ceciliano (PT) é o grande favorito.
No início da cerimônia, foi respeitado um minuto de silêncio em memória ao deputado estadual Wagner Montes (PRB), que morreu no último sábado em decorrência de um choque séptico e sépse abdominal. Após, Ceciliano (PT) discursou e mostrou confiança na nova legislatura, que terá 36 novos deputados.
— Olhando para esta Casa, renovada em mais de 50%, tenho também renovada a certeza de que a confiança depositada em todos nós pelo povo fluminense será correspondida com muito trabalho. Vamos nos concentrar na recuperação do nosso estado — afirmou Ceciliano.
O governador Wilson Witzel (PSC) também esteve presente e disse contar com o apoio dos parlamentares.
André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinícius Neskau (PTB), presos na operação Furna da Onça, além de Chiquinho da Mangueira (PSC), em prisão domiciliar, e Anderson Alexandre (SD), na cadeia por suspeita de fraude na Prefeitura de Silva Jardim, não foram empossados. Segundo o regimento da Alerj, caso eles não compareçam pessoalmente em 60 dias, a Casa deverá convocar os respectivos suplentes.