Não há mais motivos para jogar óleo de cozinha no ralo da pia ou no lixo porque, até mesmo na praia, é possível fazer o descarte correto e, ainda, trocar por 500 ml de detergente. Ao menos, em Campos é assim. No estande da secretaria municipal de Desenvolvimento Ambiental (SMDA), em Farol de São Thomé, a troca é feita às segundas, terças, quintas e sextas, das 9h às 15h, e aos sábados das 8h às 14h.

Quem leva dois litros de óleo vegetal usado ao posto do Desenvolvimento Ambiental leva para casa 500 ml de detergente. O detergente distribuído é feito com o próprio óleo de cozinha. Desde o começo do ano, foram recolhidos 16 litros de óleo, mas a intenção é que este número aumente, principalmente, com a participação dos comerciantes.

Aline dos Santos está veraneando no balneário campista ainda não sabia que é possível reciclar o óleo de cozinha. “Estava andando no calçadão e parei para me informa. Achei sensacional a iniciativa e conscientização”, comemorou

Outros pontos - Na área central de Campos, é possível fazer a troca no Horto Municipal, no Jardim São Benedito, na Superintendência de Limpeza Pública e no Centro de Educação Ambiental, de segunda à sexta, sempre das 8h às 17h.

Malefícios - Os métodos convencionais de descarte do óleo de cozinha contaminam o meio ambiente, podendo poluir as águas, o solo e até a atmosfera. Na pia ou no vaso sanitário, o óleo passa pelos canos da rede de esgoto e fica retido em forma de gordura. Isso atrai pragas que podem causar doenças. O óleo nos encanamentos dificulta a passagem das águas pluviais e causando enchentes em períodos de chuvas.

Na superfície da água de lagos e rios, o óleo acaba impedindo a entrada de luz e oxigênio, comprometendo a sobrevivência dos peixes. (A.N.)