Polícia vai investigar se houve erro médico durante parto de bebê em São Fidélis
Camilla Silva 12/02/2019 16:54 - Atualizado em 13/02/2019 15:48
A Polícia Civil vai investigar se houve erro médico durante o parto da bebê Mirela Azevedo Roque no Hospital Armando Vidal, no último dia 3. Nesta terça-feira (12), o Instituto Médico Legal divulgou a causa da morte: broncoaspiração de amniótico, quando há ingestão de algum corpo estranho e fechamento das vias aéreas. Segundo familiares de Mirela, a unidade hospitalar alega que a criança foi retirada morta da barriga da mãe, enquanto o médico no Instituto Médico Legal (IML), em Campos, que atestou o óbito, disse que a menina chegou a respirar ao nascer.
— Nós vamos verificar se houve algum erro médico e, se sim, qual. Vamos depender da prova investigativa, das oitivas das partes envolvidas, para saber se houve demora nesse parto. Por enquanto, tudo ainda está em fase de investigação — informou o delegado.
Segundo a tia do bebê, Mônica Azevedo, de 36 anos, a irmã Michele Azevedo Teixeira, de 33, entrou em trabalho de parto, por volta das 7h30 de domingo, sendo encaminhada ao Centro Cirúrgico do hospital às 10h30, quando foi operada por um médico que foi solicitado no local. Ela denunciou as condições do hospital. "Não tinha médico pediatra no momento do parto. Uma enfermeira do plantão que prestou os primeiros socorros e liberou o corpo da unidade, que também não conta com uma UTI Neonatal. Nossa primeira preocupação foi do bebê não ser enterrado como indigente. Agora a família denuncia as condições do hospital. Quem entra no hospital não sabe se vai sair vivo ou morto".
Entramos em contato com o Hospital, mas não conseguimos contato até o fechamento desta edição. 

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