Witzel envia à Alerj projeto que congelaria piso estadual por dois anos
12/02/2019 20:20 - Atualizado em 15/02/2019 19:10
Wilson Witzel
Wilson Witzel / Foto - Rodrigo Silveira
O governador do Estado, Wilson Witzel, enviou para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), um projeto para manter o piso salarial do Estado do Rio exatamente no mesmo valor até o fim de 2020. Além disso, o governo pensa ainda na possibilidade de implementar o Programa de Demissão Voluntária (PDV) — que estava previsto no Plano de Recuperação Fiscal do Rio de Janeiro —, nas estatais fluminenses.
O congelamento dos salários atingiria milhares de trabalhadores e os dois anos sem qualquer tipo de reajuste seriam, de acordo com justificativa do governo do estado, porque o piso "desempenha papel preponderante" na baixa geração de empregos.
Ainda segundo a justificativa que acompanha o PL 44/2019, sindicatos dos trabalhadores queriam um aumento de 6,95% — enquanto os patronais propunham 1,22%. "Todavia, acredito haver fundamentos suficientes para que não haja qualquer reajuste no piso salarial estadual", segue o texto, apresentando em seguida uma série de gráficos.
Apesar do projeto de lei, quem entende do riscado tem certeza de que, como está, ele não passa. A aposta é que os deputados concedam um reajuste com base no índice IPCA.
Programa de Demissão — O governo estadual não descarta a possibilidade de implementar o Programa de Demissão Voluntária (PDV) - que estava previsto no Plano de Recuperação Fiscal do Rio de Janeiro -, nas estatais fluminenses. A equipe econômica do governador Wilson Witzel analisa, agora, as alterações que a gestão anterior propôs nesse PDV e também em outras medidas que seriam adotadas, mas não chegaram a sair do papel.
Em setembro de 2018, o estado desistiu de colocar em prática o programa no ano passado, depois que a Alerj promulgou lei - aprovada na Casa - impedindo a extinção de 19 instituições públicas. Isso significa que o PDV também daria fim a algumas autarquias e fundações.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS