A superintendência do Procon/Campos realizou 11.077 atendimentos ao consumidor em sua sede, no período de 2 de janeiro a 28 de dezembro, com índice de 89% de resolução das questões no atendimento preliminar ao público, sem a necessidade da realização de audiências de conciliação ou de abertura de procedimento administrativo. Nesse período, os atendimentos resultaram em apenas 1.235 audiências de conciliação.
Problemas com serviços essenciais foram os que mais levaram consumidores a buscarem a superintendência de defesa do consumidor. Esses atendimentos representam 42% dos 11.077 atendimentos realizados, somando 4.678. São atendimentos relacionados a serviços como fornecimento de água e esgoto, luz ou telefonia.
Em segundo lugar, vêm as queixas acerca de assuntos financeiros, relativos a bancos, cartões de crédito, seguros, etc., com 30% (3.341). Em terceiro, estão as demandas referentes a produtos diversos, tais como geladeira, aparelhos de ar condicionado, máquina de lavar, etc., com 17% (1.842) do total de atendimentos.
De acordo com a superintendência, os órgãos de defesa do consumidor se constituem em importantes vias de acesso à Justiça sem a necessidade de recurso ao poder judiciário, que geralmente implica em maiores custos de tempo e dinheiro. “O Procon é um órgão calcado na conciliação, tendo em vista que se trata de um órgão administrativo, e não judicial. A sua atuação se dá, portanto, na orientação de consumidores, na fiscalização de estabelecimentos comerciais e também na realização de audiências de conciliação”, destaca o Procon.
A sede do Procon/Campos, na avenida José Alves de Azevedo (Beira-Valão), próximo à Guarda Civil Municipal, está apta a realizar cerca de 70 atendimentos por dia. A distribuição de senhas aos consumidores ocorre às 8h e no início da tarde. (A.N.)