O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) foi questionado ao chegar no Congresso para fazer biometria sobre quando iria ao Ministério Público dar explicações para movimentações financeiras atípicas apontadas pelo Coaf. No entanto, o ex-presidente do PSL no Rio de Janeiro foi enfático: “Eu já falei o que tinha para falar, não tem novidade nenhuma”.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda comentou sobre a decisão do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fax, que determinou a paralisação das investigações envolvendo ele e seu ex-motorista Fabrício Queiroz. “Tem que esperar o Supremo se pronunciar. Está todo mundo vendo que eu sou vítima de perseguição”.
O primeiro relatório do Coaf sobre o caso apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O documento revelou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.
A partir da investigação do MP, o Coaf produziu um novo relatório. O documento apontou movimentações bancárias suspeitas de Flávio Bolsonaro. Em um mês, foram feitos quase 48 depósitos em dinheiro numa conta do senador, no total de R$ 96 mil. (A.N.) (A.S.)