O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, informou que a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ocorrida nessa segunda-feira (28), foi concluída “com êxito” após sete horas. Foi realizada uma “anastomose do íleo com o cólon transverso”, que é a união do intestino delgado com uma parte do intestino grosso. Foram retirados de 20 a 30 centímetros do intestino grosso na parte que ligava o intestino delgado à bolsa.
O porta-voz explicou que após a cirurgia Bolsonaro segue em jejum, com administração de soro pela veia. A avaliação médica será feita diariamente, sempre pela manhã, para a reintrodução alimentar da forma mais adequada. Nesta terça-feira, o presidente começa o tratamento de fisioterapia com foco respiratório e motor. Vai caminhar dentro do quarto. Diariamente, o cenário será também avaliado para novas definições.
A recuperação deve demorar dez dias e Bolsonaro deve ficar 48 horas em repouso absoluto a contar do início da cirurgia e a partir da 9h da manhã hoje retoma suas atividades despachando de dentro do hospital, segundo Rêgo Barros.
Nos últimos meses, desde que foi atingido por uma facada durante ato de campanha em setembro do ano passado, Bolsonaro ficou com uma bolsa de colostomia junto ao corpo. Este é um procedimento que encaminha as fezes e os gases do intestino grosso para uma bolsa fora do corpo, na região abdominal.
De acordo com o Palácio do Planalto, o vice-presidente Hamilton Mourão assumiu a Presidência desde o início da cirurgia e deverá permanecer no cargo por 48 horas. Depois desses primeiros dois dias, Bolsonaro deverá reassumir o cargo e despachar de dentro do hospital. (A.N.)