Oposição articula CPI do Transporte
Aldir Sales 22/01/2019 10:54 - Atualizado em 28/01/2019 16:30
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Mais um capítulo das polêmicas envolvendo a administração do prefeito Dr. Aluízio (sem partido) em Macaé. Alvo de denúncias no Legislativo, o transporte público do município está na mira da bancada de oposição, que articula uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o setor. É o que diz o vereador Maxwell Vaz (SD), líder dos oposicionistas.
— Estamos tentando a abertura de uma CPI no transporte, esse setor que já mandou para a cadeia muita gente no Estado do Rio de Janeiro por favorecimentos indevidos. Em Macaé, só de subsídio da passagem são R$ 70 milhões por ano. Um dinheiro muito mal explicado e a Prefeitura não presta contas — disse o parlamentar.
Atualmente, apenas uma empresa realiza o serviço de transporte público em Macaé. De acordo com a previsão de orçamento para 2019 enviada pela Prefeitura e aprovado pela Câmara, são R$ 14,3 milhões destinados ao Fundo Municipal de Transporte e outros R$ 89,9 milhões para a secretaria de Mobilidade Urbana, que engloba o subsídio das passagens.
Mesmo com o subsídio milionário, os rodoviários entraram em greve em setembro do ano passado, reclamando da falta de reajuste salarial. Na ocasião, o caos no transporte levantou a bandeira da abertura de uma CPI na Câmara para investigar o caso, mas que acabou não prosperando.
Na época, Maxwell falou que o município perde por não discutir a diversificação do transporte. “O transporte público precisa ser universalizado e deveria ter diversos modais. O VLT deveria estar funcionando, com base na promessa de campanha do atual prefeito. Isso está documentado. Tenho documentos robustos que podem ser anexados ao pedido de abertura de CPI. Se esse dinheiro garantisse a qualidade do serviço, estaria tudo certo. Mas não é isso que acontece. Além disso, temos um prefeito fura greve, que sacrificou as aulas da rede pública, para contornar um problema que é da empresa”, disse o vereador do SD. 

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