O Ministério Público do Rio (MPRJ) denunciou, mais uma vez, o presidente afastado da Assembleia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani (MDB), e seu antecessor Paulo Melo (MDB). Eles são acusados de improbidade administrativa, por receber propina da Odebrecht em troca de contratos de obras e benefícios fiscais.
Segundo a ação de improbidade do MPRJ, entre agosto de 2008 e setembro de 2014, Jorge Picciani teria recebido da Odebrecht mais de R$ 11 milhões em propina para atuar a favor dos interesses da construtora dentro da Alerj.
Os promotores citam, inclusive, mudanças em projetos de lei para se adequarem aos moldes pretendidos pela Odebrecht. Já em relação a Paulo Melo, o Ministério Público aponta que o deputado também recebeu propina da empreiteira: R$ 1,4 milhão — também para garantir o apoio político aos interesses economicos do grupo.