Em mais um capítulo envolvendo a bancada do PSL e a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o partido – que não consegue uma unidade interna – voltou a estudar a possibilidade de lançar uma candidatura própria. O nome da vez é de Filippe Poubel. A informação é da coluna Extra, Extra, da jornalista Berenice Seara.

Liderada pelo senador eleito Flávio Bolsonaro, a bancada do PSL continua mantendo a posição de uma candidatura de oposição ao atual presidente André Ceciliano (PT). Porém, após a desistência de Márcio Pacheco (PSC) em concorrer ao cargo com apoio do partido de Bolsonaro para justamente se alinhar a Ceciliano, o PSL tem ficado mais isolado.

Flávio chegou a dizer que o partido abriria mão de uma candidatura própria para apoiar algum oposicionista, porém, sem grande adesão do projeto, o PSL volta a pensar em um nome da própria legenda.

Enquanto isso, Ceciliano, que já fechou acordo com a maioria dos parlamentares e partidos para a eleição que acontece no dia 1º de fevereiro, tem cada vez mais o caminho aberto para a eleição. Ele assumiu interinamente o cargo em novembro de 2017 após a prisão do então presidente Jorge Picciani (MDB) e a impossibilidade do segundo vice Wagner Montes (PRB).

O petista tem conquistado também o apoio de boa parte dos deputados do Norte e Noroeste Fluminense. Os campistas Rodrigo Bacellar (SD) e João Peixoto (DC) já declararam voto em Ceciliano. Peixoto, inclusive, confirmou que outro parlamentar da região, o ex-prefeito de Itaperuna Jair Bittencourt (PP) será o primeiro vice na chapa do atual presidente da Alerj.