São João da Barra ficou em segundo lugar no ranking estadual de geração de postos de trabalho (diferença aplicada entre contratações e demissões) em 2018. O acumulado no município em que está instalado o Porto do Açu foi de 1.680 novos empregos formais no ano passado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última quarta-feira pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
No ranking do Norte Fluminense, que SJB lidera, o saldo sanjoanense é mais de 10 vezes maior que o da segunda colocada: São Fidélis, com 146 vagas. Em primeiro lugar no Estado do Rio de Janeiro aparece Volta Redonda, no Sul Fluminense, com saldo de 2.295 empregos criados com carteira assinada.
A prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), comemora o resultado do ano passado, mas garante que as ações continuam em 2019:
— A meta é sempre empregar mais. Para isso, intensificamos o diálogo junto às empresas e investimos em qualificação, para que cada vez mais sanjoanenses sejam absorvidos no mercado de trabalho. Principalmente por esse bom momento em que passa o complexo portuário do Açu.
Na análise setorial, o desempenho de SJB atingiu curvatura positiva na construção civil, com 1.356 vagas em 2018, impulsionada pelas contratações do Porto do Açu, principalmente com o início da construção da primeira termelétrica. Outros setores em destaque foram o de serviços, com 294 vagas, e as 44 oportunidades na indústria de transformação. “O resultado é graças às políticas públicas e ações afirmativas, em especial, junto às principais empresas do Porto do Açu. 2018 foi um ano estratégico do ponto de vista da empregabilidade e promoção da qualificação profissional”, disse o superintendente de Trabalho e Renda de SJB, Sávio Saboia.
Mecanismos para elevar o desempenho no município foram aplicados, como explica o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Luiz Paulo Madureira. “A confiança na gestão e na transparência do Balcão de Oportunidades e o investimento em qualificação profissional também contribuíram para esses números de postos de trabalho. A Comissão de Trabalho, Tecnologia e Educação (Comtrate) é um forte instrumento de articulação junto aos principais RHs das empresas atuantes no complexo portuário”, disse o secretário. (A.N.)