-
Ponte da Integração
-
Ponte da Integração
-
Ponte da Integração
A Ponte da Integração, entre São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, parece ainda estar mais distante de ser concluída. O governador Wilson Witzel (PSC) divulgou as prioridades para os 100 e 180 dias de governo, como publicou o jornalista Aldir Sales, no blog De Fato. Para a região, estão listados o Terminal Portuário de Macaé (Tepor) e estudos para concessão da RJ 106, a rodovia Amaral Peixoto (Macaé-Rio das Ostras-Região dos Lagos). A conclusão da Ponte não está na relação. Ontem, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou “que as equipes estão empenhadas para viabilizar a conclusão das obras dentro do cronograma previsto (março/2019)”. Deputados da região comentaram sobre a obra.
Com pedra fundamental lançada em junho de 2014, pelo então governador Luiz Fernando Pezão (MDB), e orçamento inicial de R$ 105,7 milhões, a ponte da Integração, que teve a obra paralisada diversas vezes, terá 1.344 metros de comprimento e 16,2 metros de largura. São 35 pilares, sendo 17 no trecho do rio Paraíba do Sul, 14 em SJB e quatro em SFI. A ponte vai encurtar em 80 quilômetros a distância entre os dois municípios.
No ano passado, Pezão chegou a prometer o término da obra para novembro. Depois, adiou para dezembro. O ex-governador foi preso no fim de novembro pela Lava Jato e não cumpriu o prazo.
O projeto em andamento substitui o original, da ponte João Figueiredo, que teve início em 1981, mas foi paralisado em 1985, cinco anos antes da extinção do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, no governo Fernando Collor.
Os deputados eleitos da região Bruno Dauaire (PRP), Gil Vianna (PSL), João Peixoto (DC) e Rodrigo Bacellar (SD) se comprometeram a lutar pela conclusão da obra e levar essa necessidade ao novo governador.
Para Bruno, a ponte da Integração é o símbolo da incompetência do governo passado, assim como as outrora dezenas de obras paradas pela nossa região. “O novo governador sabe da importância da conclusão da obra. Vamos cobrar não só a conclusão, como recapeamento das vias que dão acesso a ela, que estão péssimas”, disse.
Já Gil Vianna disse que “o Estado é enorme e o governador entrou agora. Praticamente ainda está em transição, arrumando a casa. Nunca estive envolvido na obra dessa ponte porque eu não era deputado. Agora, podem ter certeza que vamos brigar por Campos e por toda a região”.
João Peixoto destacou que no momento a obra da ponte pode não ser prioridade, mas depois será. “Se, no momento, não foi mencionado pelo governador Wilson Witzel, não sinaliza que não será uma prioridade. O Governo do Estado está iniciando os seus trabalhos, ainda se familiarizando com a gestão, devemos aguardar mais um pouco, para emitimos uma opinião. Sei que há um grande interesse do governador Wilson, na ascensão do interior do Estado”.
Já Bacellar disse que a obra da ponte estará em sua lista de prioridades, mesmo se não estiver na do governador: “Ao meu ver, ainda que a princípio possa não constar na lista do governador em sua pauta inicial de gestão, certamente na minha lista de prioridades de defesa ela está presente. A conclusão da ponte representa um importante passo para o desenvolvimento da logística de distribuição dos setores produtivos do Norte Fluminense, além disto, fortalece significativamente o potencial turístico da região”.