Verônica Nascimento e Catarine Barreto
31/01/2019 13:19 - Atualizado em 01/02/2019 14:23
Equipes atuam no local do incêndio
Equipes atuam no local do incêndio
Equipes atuam no local do incêndio
Equipes atuam no local do incêndio
Equipes atuam no local do incêndio
Após cerca de 30 horas, foi retirado da pista o caminhão que, carregado com tonéis de álcool e produtos corrosivos, tombou e pegou fogo no trevo entre as avenidas 28 de Março e Presidente Kennedy. A remoção aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (31) e foi feita por duas carretas da mesma empresa. Antes, foi retirado o líquido que ainda estava nos tonéis, para que o veículo tombado fosse desvirado e colocado sobre os outros dois caminhões.
Equipes trabalharam na limpeza do local, retirando resíduos de materiais incendiados. Um caminhão-pipa fez a lavagem do posto e da pista, onde houve derramamento de produto químico. Em seguida, o trânsito, ainda orientado por guardas municipais e agentes do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), foi liberado na 28 de Março.
O posto atingido pela explosão do caminhão ainda permanece fechado, sem previsão de retorno do funcionamento. Desde quarta-feira (30), representantes da empresa a que pertence o caminhão se prontificaram a arcar com as despesas pelos estragos provocados ao hotel e ao posto, que têm um único proprietário.
— O mais importante para nós era o estado de saúde do nosso motorista. Vim do Espírito Santo assim que soube e foi um milagre ele ter sofrido apenas ferimentos leves. O caminhão tem seguro, que irá cobrir tudo, tanto os danos no posto como os veículos atingidos pelo acidente — disse o preposto responsável pelo caminhão, César Valeri.
O acidente aconteceu no final da madrugada dessa quarta. O caminhão transportava produtos inflamáveis e corrosivos de Macaé para o Porto do Açu e tombou na curva. Tonéis de álcool e com material corrosivo explodiram, iniciando o incêndio, que atingiu parte do posto e do hotel. Os veículos que estavam no pátio do hotel e pegaram fogo ainda não foram retirados do local.
Em nota, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que técnicos vistoriaram o local de tombamento da carreta na manhã de quarta-feira e constataram que o produto não atingiu corpo hídrico da região e que não houve contaminação do solo. “O órgão ambiental estadual acompanhou os trabalhos de recolhimento e destinação adequada do produto, por meio da Gerência de Operações de Emergências Ambientais, com apoio da superintendência de Campos dos Goytacazes e do Corpo de Bombeiros”.