Título mais enfático e que melhor expressaria as breves linhas sobre o tema seria “A nova cara da cidade”. No entanto, o “nova” se mostra contrastante com espaços que foram criados há 20, 30 ou 40 anos.

Em contrapartida, para uma cidade perto de completar 190 anos, é provável que não se veja, em termos urbanos, mudança mais substancial do que nas quatro últimas décadas, cuja renovação de visual foi enorme.

Citando somente alguns exemplos, encontramos a Av. Felipe Uebe, Alberto Lamego, José Carlos Pereira Pinto, Av. Campista, Arthur Bernardes, “Trevo do Índio”, Trevo para as praias e Novo Jockey, Ponte e Viaduto Leonel Brizola, Ponte ‘da Prefeitura’, Orlas 1 e 2 nas margens do Paraíba, Av. Presidente Kenedy, e tantas outras.

Inúmeros bairros foram criados, como o Flamboyant. A Praça de São Salvador recebeu nova roupagem e muitas críticas. Em Guarus, a transformação foi gigantesca. Entre os espaços que ‘nasceram’ nesse período estão a Uenf, o novo Trianon, a nova Rodoviária da Av. Nilo Peçanha (BR-101), o Fórum da 15 de Novembro e outros.

Cabe destaque especial para a Av. Pelinca, que até meados de 70 abrigava não mais que casas e terrenos, e passou à vitrine da cidade, reconhecida como polo gastronômico e por agrupar lojas de ponta, clínicas, cabeleireiros, grandes farmácias e padarias – além de prédios de apartamentos, shoppings, centros comerciais e agências bancárias.

É importante salientar que a Av. Pelinca (incluindo-se, também, a Conselheiro Otaviano) contribuiu sobremodo para o crescimento e modernização das ruas em seu entorno, tais como a Barão da Lagoa Dourada, Manoel Teodoro, Conselheiro José Fernandes, Voluntários da Pátria, Alvarenga Filho, Barão de Miracema e segue.

Área mais nobre da cidade, transformou-se no espaço preferido dos jovens, além de ser a rua de melhor visual de Campos.