O ex-jogador Décio Crespo de Castro, que jogou pelo Flamengo nas décadas de 1950/60, morreu nesta sexta-feira, aos 82 anos, em Atafona (São João da Barra), onde morava. Ele sofria do Mal de Alzheimer.

Décio Crespo começou no Rio Branco, onde foi campeão juvenil, num time onde também atuava o lateral direito Aluysio, que depois se tornou o jornalista Aluysio Cardoso Barbosa, um dos fundadores da Folha da Manhã. No Flamengo, foi campeão juvenil, em 1956, ao lado de Carlinhos Violino, que depois viria ser técnico do time principal do Rubro-Negro.

Na Gávea, Décio jogou até 1964, passando depois por outros clubes como o River Plate, Milionários (Colômbia), Bangu, Canto do Rio e futebol dos Estados Unidos.

Décio jogou no Flamengo entre 1957 e 1964, mas não era titular. Nesse período, foram 56 jogos com a camisa rubro-negra. À época, jogava também pelo Flamengo outro campista, o ponta direita Paulinho Almeida, já falecido, que também escolheu Atafona para descansar e viver seus últimos dias.

No Flamengo, Décio jogou a final do Campeonato Carioca de 1962, entre Flamengo e Botafogo, que terminou com uma das maiores exibições de Mané Garrincha, 3 a 0 no placar e o bicampeonato estadual para os alvinegros.

Ainda no início dos anos 60, o futebol argentino importava como nunca jogadores brasileiros, valorizados pelo título mundial de 1958. Décio foi um deles, emprestado ao River Plate, onde fez apenas uma partida pela equipe.

Era irmão do falecido advogado Dalton Crespo Castro, um dos maiores criminalistas de Campos.