Para um clube que se manteve durante quase 40 anos na primeira divisão do Rio, além de presença constante nas competições nacionais, ficar cinco anos na segundona do Rio parecia uma eternidade. O Americano saiu da Série B1 este ano mas não voltou ao convívio das grandes forças do futebol fluminense. Voltou à Série A, mas teve que amargar a seletiva. Dos jogadores que compõem o atual elenco, o zagueiro Espinho é o único remanescente da equipe que caiu para a segunda divisão em 2012.

— Eu estava no grupo, senti bastante. Minha família é Americano, aprendi a gostar desse clube e a respeita essa torcida. Foi muito difícil. Mas este ano, contamos com um grupo muito consciente deste desafio e com a chegada do professor Josué Teixeira, chegamos à Série A — disse Espinho.

Entretanto, para o zagueiro, o Americano ainda não alcançou o objetivo maior, que é retornar à verdadeira “primeira divisão”.

— A seletiva é uma mentira. Nosso objetivo maior é sair dela e levar o Americano a ocupar seu lugar na verdadeira primeira divisão, junto aos grandes clubes do Rio, onde o clube sempre esteve presente— acrescentou Espinho, natural da localidade que lhe empresta o nome, na Baixada Campista. (P.R.P.P.)

Na liderança da disputa, a caminhada do Americano nesta seletiva do Campeonato Estadual da Série A continua neste sábado, contra o Nova Iguaçu, às 16 horas, no Estádio Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira.

Neste jogo, Espinho deve retornar à zaga alvinegra, já que o zagueiro Ademilton, expulso no clássico com o Goytacaz, irá cumprir suspensão automática.