O Brasil encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, após três anos seguidos de demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Houve geração de 420,6 mil empregos formais. Em contra partida Campos registrou uma variação negativa entre a admissão e demissão de menos 236 empregos em 2018.
De acordo com o Caged, Campos registrou ao longo do ano 22.343 admissão contra 22.579 demissões. Uma pequena variação que segundo o economista Alcimar Chagas, não interfere na economia local. “É uma variação muito pequena, que não altera na economia da nossa região. No mês de abril a gente tem um saldo positivo por conta da safra de cana-de-açúcar e em outubro há registro de demissões também por conta da safra, ainda falta aqui são indústrias para gerar mais empregos”, informou Alcimar.
No Brasil, o setor que gerou o maior saldo positivo de empregos formais foi o de serviços, com 398,6 mil, seguido pelo comércio (102 mil). A administração pública foi a única a registrar saldo negativo, 4,19 mil. De acordo com a secretaria, essas demissões no serviço público devem ter ocorrido pela restrição fiscal em estados e municípios e são referentes apenas a trabalhadores celetistas.
De acordo com a secretaria, em dezembro, devido às características habituais do período para alguns setores, houve retração no mercado formal. A queda no mês ficou em 334,4 mil postos, resultado de 961,1 mil admissões e 1,2 milhão de desligamentos. (A.N.)