Arnaldo Neto
10/01/2019 21:07 - Atualizado em 14/01/2019 14:43
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda, Lucas Tristão, visita nesta sexta-feira região Norte Fluminense para conhecer o Complexo Portuário do Açu e duas obras consideradas estratégicas para a região: a ponte da Integração, que ligará São João da Barra a São Francisco de Itabapoana, e o Complexo Logístico Farol-Barra do Furado. Além de Tristão, deputados eleitos da região estarão na comitiva que visitará o Porto às 10h. A assessoria do secretário confirmou a agenda no Açu, mas não deu detalhes sobre a vistoria na ponte da Integração e no Complexo Farol-Barra do Furado.
Nesta semana, a coluna Ponto Final antecipou na quarta-feira que o secretário de Desenvolvimento Econômico estava com agenda na região. A visita foi articulada pelo deputado federal eleito Wladimir Garotinho (PRP), motivado por uma matéria da Folha da Manhã, publicado no sábado passado, salientando que a ponte da Integração não estava nas prioridades de Wilson Witzel (PSC). Wladimir afirmou que o secretário não conhece a obra e ainda destacou a importância da conclusão da ponte para toda a região.
Antes de ser preso, o ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB) chegou a prometer concluir a ponte até o fim do ano passado. Mesmo sem estar entre as prioridades de Witzel, a construção está prevista para terminar em março, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Logo depois de tomar posse, no dia 1º de janeiro, Witzel destacou, em entrevista, o Porto do Açu como uma de suas prioridades: “Para a região de Campos e Macaé, o empoderamento do Porto do Açu. Durante a transição recebemos algumas empresas que querem se instalar na região do Porto do Açu para exportar para a América Latina, Europa e América do Norte”. O governador, também, informou que quer tratar da Petrobras a questão dos campos maduros.
Na agenda do deputado também estaria prevista uma visita ao Complexo Logístico Farol-Barra do Furado. A construção foi iniciada em fevereiro de 2012 e interrompida em meados de 2014, devido à crise econômica e escândalos de corrupção envolvendo políticos e gigantes do ramo de petróleo.