Pela segunda vez, o ex-policial militar e ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz faltou ao depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Queiroz, que trabalhou com o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) até outubro, é investigado em decorrência de movimentações atípicas envolvendo R$ 1,2 milhão, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf). O depoimento estava marcado para o início da tarde. O MPRJ também quer ouvir Flávio Bolsonaro. Segundo a Procuradoria, ele não é investigado na operação, mas foi convidado a prestar depoimento no próximo dia 10 de janeiro. Antes, no dia 8, parentes de Queiroz também prestarão esclarecimentos ao Ministério Público.
Segundo a defesa de Queiroz, ele precisou ser internado para um “procedimento invasivo com anestesia”. Os advogados se comprometeram a entregar os referidos laudos até o próximo dia 28. O ex-assessor deve ser ouvido pelo Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (Gaocrim) do MPRJ.
Ex-funcionário do gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Queiroz foi citado em relatório do Coaf, que identificou uma conta em seu nome com movimentação atípica.
O relatório foi usado pelo MPRJ na investigação da Operação Furna da Onça, um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio de Janeiro, que levou à prisão de deputados estaduais no início de novembro.
O depoimento de Fabrício Queiroz foi agendado, inicialmente, para a última quarta-feira (19), mas o ex-assessor também não compareceu alegando uma “inesperada crise de saúde”. (S.M.) (A.N.)